Movimento como inscrição no espaço: coreografia ou improvisação?

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.58786/rbed.2023.v3.n5.53587

Mots-clés :

vídeo dança, espaço, interdisciplinaridade

Résumé

O texto a seguir refere-se à criação de “Um metro e meio”, trabalho realizado pela CED - Cia Experimental de Dança, no ano de 2022, com os André Miranda, Leonardo Fabiano e Ludmila Castanheira e participação ainda da videomaker Ana Rodes e do percussionista Fernando Ponce. Trata-se de um vídeo dança cujo objetivo é pesquisar a movimentação corporal a partir de medidas milimetricamente estabelecidas, bem como a mobilidade do corpo em espaços restritos. Entre as referências para a elaboração desta pesquisa estão os “objetos coreográficos, de William Forsythe (1949-), a noção de rede desenvolvida por Wlad Lima (1961-) e os trabalhos de grupos musicais como Barbatuques e Stomp. Este vídeo dança só existe pela integração entre dança e outras linguagens artísticas.

Biographie de l'auteur

Ludmila de Almeida Castanheira, Universidade Estadual de Maringá, Brasil

Ludmila Castanheira é bacharel em interpretação teatral pela Universidade Estadual de Londrina e tem se dedicado à criação a partir do corpo. É integrante da “CED - Companhia Experimental de Dança” desde 2018, com a qual atuou nos espetáculos "Trauma", "Fôlego" e "Morada", contemplados pelos prêmios municipais "Aniceto Matti" de Incentivo à Cultura, e "Convite à Dança".

Há nove anos é professora no curso de Artes Cênicas - Licenciatura em Teatro, na Universidade Estadual de Maringá e, junto à instituição, desde 2014 organiza os "Bastardas: performance e táticas pedagógicas", eventos nos quais estudantes realizam suas produções em performance, além de contarem com a presença de performers convidadas para a troca de ideias sobre processos de criação.

Como performer, apresentou-se nas unidades SESC (Palmas - TO, Santos - SP e Campinas - SP), junto ao grupo La Pocha Nostra, no II encuentro latinoamericano de Investigadores/as sobre cuerpos y corporalidades en las culturas (Bogotá - Colômbia), e tem acompanhado iniciativas independentes como a SEU (Semana Experimental Urbana - Porto Alegre - RS), Ruído.Gesto Ação&Performance (Rio Grande - RS), Corpus Urbis (Macapá -AP) e p.ARTE (Curitiba - PR).

Lançou, pela editora Appris, o livro "Performance Arte: modos de existência", resultado de sua tese de doutorado, defendida pela UNICAMP.

Entre fevereiro e junho de 2022, organizou e fez a curadoria de “Malditas – Mostra de Performance Feminista”, que reuniu artistas mulheres de cinco estados brasileiros, além de selecionar artistas locais.

Departamento de Música e Artes Cênicas.

Références

DE SOUZA, Beatriz Adeodato Alves. Ao rés do chão: uma poética materialista de dança nos Objetos Coreográficos de William Forsythe. Revista GAMA, Estudos Artísticos julho–dezembro 2019| semestral issn 2182-8539| e-issn 2182-8725, v. 7, n. 14, p. 51, 2019.

ECO, Umberto. Obra aberta: forma e indeterminação nas poéticas contemporâneas. Editora Perspectiva SA, 2016.

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WOSNIAK, Cristiane do Rocio et al. Dança, cine-dança, vídeo-dança, ciber-dança: dança, tecnologia e comunicação. 2006.

Publiée

2022-10-29

Comment citer

CASTANHEIRA, Ludmila de Almeida. Movimento como inscrição no espaço: coreografia ou improvisação?. Revue Brésilienne des Études en Danse, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 407–423, 2022. DOI: 10.58786/rbed.2023.v3.n5.53587. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/53587. Acesso em: 23 nov. 2024.

Numéro

Rubrique

Relatos de Experiência / Fluxo Contínuo