Jongo et la santé mentale : la parole comme expression culturelle sans frontières raciales

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.58786/rbed.2023.v2.n4.59521

Mots-clés :

Jongo, Expressão Cultural, Dança, Saúde Mental.

Résumé

L'idée d'écrire cet article est née du cours PSC6064-1 Santé mentale et racisme : pratiques interventionnelles dans le domaine de la psychologie et de la psychanalyse, enseigné simultanément dans neuf universités selon la modalité en ligne promue par l'ANPSINEP - Articulation Nationale des Psychologues et Chercheurs Noirs, avec des cours synchrones hebdomadaires, dans le cadre d'un projet collectif de formation de réseaux sur ce sujet. Pendant les cours, plusieurs sujets ont été présentés et celui qui m'a le plus intéressé est celui qui a permis d'ouvrir un espace pour les étudiants noirs dans les universités, tout en embrassant l'accueil, la socialisation, la culture, la créativité, le bien-être et la santé mentale : le Jongo. Il s'agit d'une forme d'expression afro-brésilienne qui intègre la percussion des tambours, la danse collective avec beaucoup de rythme et de joie dans ses vers et ses mouvements. Il est pratiqué dans les périphéries urbaines et dans certaines communautés rurales du sud-est du Brésil. A partir de cette danse collective, nous allons promouvoir une réflexion à la lumière de la théorie psychanalytique sur les bénéfices de l'expression corporelle et du chant, dans un espace de discours, de trajectoires culturelles et d'expériences quotidiennes qui peuvent contribuer à la transmission culturelle dans un espace d'échange entre les connaissances et les savoirs immatériels.

Bibliographies de l'auteur

Andréa Silva Mazariolli, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Doutoranda na Universidade de São Paulo (USP) na linha de Psiologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, com ênfase na Avaliação Psicológica (2021), Mestrado em Psicologia pela Universidade São Francisco (2011) na linha de pesquisa em Avaliação Psicológica no Contexto da Saúde Mental com ênfase no Método de Rorschach e Ansiedade, Graduada em Psicologia pela Universidade Paulista (2008), possui curso de extensão universitária em Medicina do Sono (2016) pelo Instituto do Sono. Atua na área de avaliação psicológica no contexto da saúde mental e trabalho, dinâmica de grupo, prevenção do estresse, ansiedade, fadiga, distúrbios do sono, síndrome de burnout. Atualmente é professora da Universidade Paulista UNIP. https://orcid.org/0000-0003-1126-7221

 

Fraulein Vidigal de Paula, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (1997), mestre (2002) e doutora (2007) pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Doutorado com titulação também pela École Doctorale Humanites et Sciences de l´Homme, da Université de Rennes 2 (França) (2007). Docente no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo desde 2009, Professora Doutora, em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa - RDIDP, orientadora de projetos de iniciação científica e de extensão na graduação, de Mestrado e Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, Presidente do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do IPUSP (2011-2015), membro do Laboratório de Estudos do Desenvolvimento e da Aprendizagem - LEDA; membro da Society for the Scientific Study of Reading- SSSR, da Sociedade Brasileira de Psicologia; Líder do Grupo de Pesquisa - CNPq: Processos de Cognição, Linguagem e Cultura, co-fundadora do Centro de Estudos e Defesa da Infância CEDIn-USP (2017), membro da Rede de Atenção à Pessoa Indígena do IPUSP. Tem experiência em pesquisa, docência, supervisão de estágios e publicações nas áreas de Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento Humano, Psicologia Cognitiva, Neurociências, Psicologia Escolar, da Educação,Divulgação científica e Sustentabilidade. Atualmente dedicada aos seguintes temas: cognição, aprendizagem, desenvolvimento, leitura e escrita.

João Francisco Mazariolli, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil.

Graduado em psicologia, especialista em recursos humanos pela Universidade São Judas Tadeu - 2001 e mestre em educação pela Faculdade de Educação - UNICAMP - 2019. Larga experiência na área da psicologia do trabalho e organizacional, recursos humanos, educação corporativa e no ensino superior, neste último como docente e orientador educacional. Interesse nas seguintes áreas do conhecimento : Autoeficácia acadêmica, autorregulação da aprendizagem, integração e engajamento no ensino superior.

Références

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Publiée

2024-02-01

Comment citer

SILVA MAZARIOLLI, Andréa; VIDIGAL DE PAULA, Fraulein; FRANCISCO MAZARIOLLI, João. Jongo et la santé mentale : la parole comme expression culturelle sans frontières raciales. Revue Brésilienne des Études en Danse, [S. l.], v. 2, n. 4, p. 45–64, 2024. DOI: 10.58786/rbed.2023.v2.n4.59521. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/59521. Acesso em: 21 nov. 2024.