- Géolocaliser l'artiste

points cardinaux d'une recherche en danse guidée par une pratique artistique autobiographique dans les arts du spectacle

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.58786/rbed.2024.v3.n5.63226

Mots-clés :

Autofiction, Processus créatif, Espace biographique, Auto-écriture

Résumé

Dans cet article, je présente le processus créatif d’une scène, exprimé à travers des expériences pratiques réalisées au cours de la discipline « Corps, pratiques féministes et dramaturgies testimoniales ». Utiliser des éléments témoignages et documentaires, en privilégiant la création scénique en danse pour raconter des expériences autofictionnelles. Dans cette recherche guidée par la pratique artistique, des thèmes directeurs sont explorés pour créer des dramaturgies, des chorégraphies et des actions performatives. Pour cette raison, l'importance des éléments de l'espace biographique ressort : les documents obtenus au cours du processus, les histoires personnelles, les mémoriaux, les images et les sons, étant de précieux points de départ pour la création scénique géolocalisée en danse.

Biographie de l'auteur

Davidson José Martins Xavier, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

É artista da Dança e Teatro, artista-educador e instrutor de movimento. DRT: 28.220. Formou-se em Licenciatura em Artes/Teatro pela Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) em 2004; tem pós-graduação em Psicopedagogia (2013) e MBA em História da Arte (2018). Mestre em Artes da Cena pelo PPGAC/UFG. Integra o grupo de pesquisa Mito, rito e cartografias feministas nas Artes (MOTIM/PPGARTES/UERJ/CNPq) e o Laboratório de Pesquisa Interdisciplinar em Artes da Cena (LAPIAC/FEFD/UFG/ CNPq).

Références

ALBERCA, Manuel. El pacto ambiguo: de la novela autobiográfica a la autoficción. Madrid: Editorial Biblioteca Nueva, 2007.

ARAÚJO, Elisa Cotta. Nas margens do São Francisco: sociodinâmicas ambientais, expropriação territorial e afirmação étnica do quilombo da lapinha e dos vazanteiros do Pau de Légua. Dissertação (Mestrado), Montes Claros: PPGDS/Unimontes: 2009.

ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: Ed. EDUERJ, 2010.

BACON, Jane M.; MIDGELOW, Vida L. Processo de Articulações Criativas. (Trad.) Eduardo Augusto Rosa Santana. Charles Roberto Silva, et. Al (org.). Resumos do 5o Andamento PPGAC/USP – São Paulo, PPGACECA/USP, 2015, v. 3, n. 1, pp. 55- 71.

BLANCO, Sergio; CAMPANELA, Esteban; CONCÍLIO, Vicente. A Autoficção: uma engenharia do eu. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 48, p. 1–18, 2023. DOI: 10.5965/1414573103482023e0701. Disponível em: <https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/24369>. Acesso em: 7 jan. 2024.

EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento de minha escrita. In: ALEXANDRE, Marcos (Org.) Representações performáticas brasileiras: teorias, práticas e suas interfaces. Belo Horizonte: Maza Edições, 2007.

FERNANDES, Ciane. Em Busca da Escrita com Dança: algumas abordagens metodológicas de pesquisa com prática artística. Dança: Revista do Programa de Pós-Graduação em Dança, vol. 2, n. 2. (2013). Salvador: UFBA, 2013. p. 18-36.

FEDERICI, Silvia. O ponto zero da revolução: trabalho doméstico, reprodução e luta feminista. Trad: Coletivo Sycorax. São Paulo: Elefante, 2019.

HARTMAN, Saidiya. Intimate History, Radical Narrative. Black Perspectives, 22, maio, 2020. Disponível em: https://www.aaihs.org/intimate-history-radical-narrative/. Acesso em: 07 jan 2024.

GERENCER, Paula Brazão; ROZESTRATEN, Artur Simões. Constelações de imagens: metáforas e ensaios. Domínios da Imagem, Londrina, v. 10, n. 19, p. 87-112, jul./dez. 2016.

GONZALES, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano. In: Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do tempo, 2020.

HASEMAN, Brad. A Manifesto for Performative Research. Media International Australia incorporating Culture and Policy, theme issue "Practice-led Research” (n. 118), 2006, p. 98-106.

LEJEUNE, Philippe. O pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008.

LOUPPE, Laurence. Poética da dança contemporânea. Lisboa: Orfeu Negro, 2012.

MACEDO, Vanessa. O autodepoimento na cena como prática feminista. In Souza. Marco & Carvalho Carla (org). Arte e Estética na Educação: corpos plurais. Curitiba, CRV, 2022. p. 39-53.

MEDEIROS, Leonilde Servolo de. Movimentos Sociais, Disputas Políticas e Reforma Agrária de Mercado no Brasil. Rio de Janeiro: CPDA/UFRRJ e UNIRISD, 2002.

RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala (coleção feminismos plurais). São Paulo: Pólen Livros, 2019.

RODRIGUES, Manoela dos Anjos Afonso (Org). Ciclo de Práticas Decoloniais [livro eletrônico]: o fazer decolonial na arte. Goiânia: Ed. dos Autores, 2023.

SANTOS, Antônio Bispo dos. Colonização, Quilombos: modos e significações. Brasília: Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa, 2015.

SCIALOM, Melina. Dramaturgia na Dança: A Práxis de Rudolf Laban como Base para o Trabalho Dramatúrgico em Dança. Cadernos GIPE-CIT, v. 16, p.145-166.2016

TRINCA, Ricardo Trapé. Um breve comentário sobre o "umbigo do sonho", de Freud. J. psicanal, São Paulo, v. 48, n. 89, p. 117-126, dez 2015. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010358352015000200010&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 07 jan. 2024.

XAVIER, Davidson José Martins. Coreogeografia Geraizeira: Um Estudo autof(r)iccional. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Escola de Música e Artes Cênicas/EMAC, Programa de Pós-graduação em Artes da Cena, Goiânia.

Publiée

2024-10-18

Comment citer

MARTINS XAVIER, Davidson José. - Géolocaliser l’artiste: points cardinaux d’une recherche en danse guidée par une pratique artistique autobiographique dans les arts du spectacle. Revue Brésilienne des Études en Danse, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 155–182, 2024. DOI: 10.58786/rbed.2024.v3.n5.63226. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/63226. Acesso em: 28 oct. 2024.