Um ensaio de dança
DOI:
https://doi.org/10.58786/rbed.2024.v3.n5.64190Palavras-chave:
Dança, Política, ContracolonialidadeResumo
"Um ensaio de dança" nasce pensado como uma roda de conversa ou, especificamente, uma roda de samba. A diversidade e a circularidade, que deixa a todos no mesmo nível, são estruturantes: não basta conversar, ou sambar, somente com Antônio Bispo dos Santos - pensador quilombola da contracolonialidade e principal autor de referência deste ensaio. A roda, para ser boa, pede por mais gente: teóricos e práticos, canônicos e populares, dialogam na gira, que desenha questões da dança entendida enquanto modo de vida, patrimônio cultural imaterial, trabalho, profissão e campo de conhecimento - mesmo que, por vezes, estas tantas dimensões se choquem entre si. No gingado, abre-se discussão sobre uma democratização contracolonial que ultrapassa o reconhecimento e valorização de saberes não hegemônicos na Universidade e ocupa-se também de uma atualização metodológica e formal.
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