A potencialidade da etnografia como metodologia de investigação junto a crianças no contexto da Educação Infantil
Resumo
Este texto apresenta a trajetória e as contribuições de uma pesquisa etnográfica, em nível de mestrado, desenvolvida com crianças de 3 a 5 anos de idade em uma instituição de Educação Infantil da rede municipal de Florianópolis (SC). A pesquisa empírica foi desenvolvida de maio a novembro de 2014 e assumiu como interesse evidenciar o ponto de vista das crianças sobre as formas regulatórias da instituição de Educação Infantil. Para tanto, utilizou-se procedimentos metodológicos etnográficos como: registros escritos, fotográficos e fílmicos. À luz da experiência vivida, evidencia-se a potencialidade da etnografia para a investigação em contextos educativos, permitindo ao pesquisador aproximar-se e buscar compreender as crianças e seu mundo a partir de seu próprio ponto de vista.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
ANDRÉ, M. E. D. A. Etnografia da prática escolar. Campinas, SP: Papirus, 1995.
AZANHA, J. M. P. Uma ideia de pesquisa educacional. São Paulo: EDUSP, 1992.
COHN, Clarice. Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
FERREIRA, M. M. M. “- A gente aqui o que gosta mais é de brincar com os outros meninos!” -- as crianças como atores sociais e a (re) organização social do grupo de pares no cotidiano de um Jardim de Infância. 736 p. Tese (Doutorado em Ciências da Educação) -- Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade do Porto, Porto. 2002.
______. “Ela é nossa prisioneira!” -- questões teóricas, epistemológicas e éticometodológicas a propósito dos processos de obtenção da permissão das crianças pequenas numa pesquisa etnográfica. Repositório aberto da Universidade do Porto. p. 151-182, 2010. Disponível em: .
Acesso em: 07 fev. 2018.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
GRAUE, M. E.; WALSH, D. Investigação etnográfica com crianças: teorias, métodos e ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
LARROSA, J. Dar a palavra. Notas para uma lógica da transmissão. In: LARROSA, J.; SKLIAR, C. Habitantes de Babel: políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte:Autêntica, 2001. p. 281-295.
LISPECTOR, C. A Paixão segundo G.H. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1964.
MAFRA, A. H. “Aqui a gente tem regra pra tudo”: formas regulatórias na educação das crianças pequenas. Dissertação (Mestrado em Educação) -- Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2015.
ROCHA, E. A. C. Por que ouvir as crianças? Algumas questões para um debate científico multidisciplinar. In: CRUZ, S. H. V. (org). A criança fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008. p. 43-51.
SARMENTO, M. J. O estudo de caso etnográfico em educação. In: ZAGO, N.; CARVALHO, M. P.; VILELA, R. A. Teixeira. Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. p.137-179.
DOI: https://doi.org/10.20500/rce.v13i26.14032
Apontamentos
- Não há apontamentos.
Direitos autorais 2018 Revista Contemporânea de Educação

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
RCE, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. ISSN 1809-5747
Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional.