ALFABETIZAÇÕES NUMA PERSPECTIVA DISCURSIVA: SÓ O PLURAL PODE SER SINGULAR
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Alfabetização
Concepção discursiva de Linguagem
Práticas Alfabetizadoras

Abstract

Pesquisas sobre Alfabetização permitem defender a concepção discursiva da alfabetização, dentre tantas, por sua produtividade didática para o ensino e aprendizagem da língua escrita. Apresentamo-la, defendendo-a como já praticada por professores alfabetizadores, com quem temos debatido. A fundamentação teórica ancora-se nos estudos de Letramento, subsidiada por abordagens que se apoiam na Análise do Discurso de linha francesa, à qual acorrem ainda os textos de Mikhail Bakhtin e ideias de Lev Vigotski. Aproximamo-nos da perspectiva defendida a partir de três pontos: identidades dos atores envolvidos marcadas por alteridades; a configuração histórica na epistemologia do campo de formação de professores e a voz docente, por autores professores alfabetizadores, publicados.

https://doi.org/10.20500/rce.v12i25.13531
PDF (Português (Brasil))

References

ABAURRE, M.B.M., FIAD, R.S. & MAYRINK-SABINSON, M.L.T. Cenas de Aquisição de Escrita: o Sujeito e o Trabalho com o Texto. Campinas, S.P.: ALB: Mercado de Letras, 1997.

AMORIM, G. Uma experiência de reescrita na alfabetização In Revista Práticas de Linguagem vol 5 n 2 UFJF Juiz de Fora, MG, 2016.

ANDRADE, L. T. de O professor alfabetizador imantado entre propostas teóricas: o letramento e a metodologia do fônico trabalho apresntado no I SIHELE, 2010.

ANDRADE, L. T. de Novos espaços discursivos na escola, formadores de novos leitores, de uma nova língua escrita”. Revista Pátio, 2011.

ANDRADE, L. T. de Entre fazer e dizer: atividade docente e práticas pedagógicas escolares, nos atos de escrita na formação raído: revista do programa de pós-graduação em letras da UFGD / Universidade Federal da Grande Dourados (v.8, n. 16, jul./ dez. 2014) -. Dourados, MS : UFGD, 2014ª.

ANDRADE, L. T. de “As possíveis alfabetizações pela visão dos docentes” palestra apresentada na abertura do III Seminário Escrita Docente e Discente, realizado nos dias 18-20 de setembro de 2014, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2014b.

ANDRADE, L. T. de Encontros de professores para estudos de letramento, leitura e escrita: a autoria de textos docentes in Revista Práticas de Linguagem vol. 5 n. 2. (http://www.ufjf.br/praticasdelinguagem/edicoes-2/edicoes/volume-5-n-2/) UFJF, Juiz de Fora, MG, 2016.

ARENA, D. B. As letras como unidades históricas na construção do discurso. In Cadernos CEDES Campinas, SP, 20 v. 33, n. 89, p. 109-123, jan.-abr. 2013. [Disponível em http://www.cedes.unicamp.br]

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem, HUCITEC, São Paulo, 1988.

BAKHTIN M. Estética da Criação Verbal. Martins Fontes, São Paulo, 2002.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BAKHTIN, M. Questões de estilística no ensino da língua São Paulo, Editora 34, 2013.

BALL, S. Reformar Escolas/ reformar professores e os terrores da performatividade Universidade do Minho Revista Portuguesa de Educação, 2002.

BATISTA, A. A. G. Professoras de Português, formação superior, matrimônio e leitura: um caso de estudo. In: Lea Pinheiro Paixão; Nadir Zago. (Org.). Sociologia da Educação: pesquisa e realidade brasileira. Petrópolis: Vozes, 2007.

BORÉ, C. et BOSREDON, C. La phrase selon les brouillons : un trajet entre l'oral et l'écrit in Le français aujourd'hui Ecrits d`élèves contraintes de la langue Armand Colin 2 (n°181) 2013.

CHACON, L. Oralidade e letramento na construção da pontuação Anais do 5º Encontro do Celsul, Curitiba-PR, 2003.

CORDEIRO, E. L. da S. Relato e reflexões sobre o cotidiano escolar em turma de 2º ano com enfoque na produção de textos: escritores iniciantes produtores de textos Uma experiência de reescrita na alfabetização In Revista Práticas de Linguagem vol 5 n 2 UFJF Juiz de Fora, MG, 2016.

CORREA, Manoel L. G. O modo heterogêneo de constituição da escrita. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

COSTA, P. A. Letramentos Familiares de crianças de classe popular: alfabetizações possíveis. Monografia de fim de curso de graduação em Pedagogia, defendida na Faculdade de Educação da UFRJ Ano de obtenção 2013.

DOQUET-LACOSTE, C. Écrits intermédiaires, écritures intermittentes Carnets, notes, bribes de Science Éditions de la Maison des sciences de l'homme |« Langage et société »1 n° 127 2009.

FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Tradução de Diana Myriam Lichtenstein et al. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986.

FOUCAULT M. L`ordre du discours Paris, Gallimard, 1971.

GATTI, B. O perfil dos professores brasileiros: o que fazem, o que pensam, o que almejam Pesquisa Nacional Unesco São Paulo, Moderna, 2004.

GOULART, C. O conceito de letramento em questão: por uma perspectiva discursiva da alfabetização. Bakhtiniana, Rev. Estud. Discurso [online]. 2014, vol.9, n.2, pp. 35-51. ISSN 2176-4573. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S2176-45732014000200004. Acesso em 18 ago. 2015.

GOULART, C. Mudanças de peso na educação brasileira, Sr. João Batista Araújo e Oliveira?/ A propósito do artigo publicado no jornal O Estadão com o título “Educação, um desafio olímpico”, in Anped 8/08/2016. [disponível em http://www.anped.org.br/news/carta-de-cecilia-goulart-uff-em-resposta-artigo-de-presidente-do-instituto-alfa-e-beto-no]

KLEIMAN, Â.. Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.

LILLIS, T. Oficina-Palestra proferida na abertura do I Seminário Escrita Docente & Discente FE/ LEDUC/ UFRJ 2012.

LUCIO, E. O. A palavra conta,o discurso desvela:saberes docentes na formação continuada de professores de leitura e escrita, Tese de doutorado defendida na Faculdade de Educação da UFRJ Ano de obtenção: 2016.

LUCIO, E. O. Tecendo os fios da rede: o programa pró-letramento e a tutoria da formação continuada de professores alfabetizadores da educação básica, dissertação de mestrado defendida na Faculdade de Educação/UFRJ Ano de Obtenção: 2010.

MAINGUENEAU, D. Novas tendências em Análise do Discurso Campinas, SP, Pontes, 1997.

MARINHO, M. e CARVALHO, Glicinei Teodoro (Orgs.) Cultura escrita e letramento. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

MORTATI, M. do R. “Letrar é preciso, alfabetizar não basta... mais?” in SCHOLZE, L. e ROSING, M. K. (orgs.) Teorias e práticas de letramento. INEP, Brasilia: 2007.

SIROTA, R. Emergência de uma sociologia da infância: evolução do objeto e do olhar. Cad. Pesqui. [online]. 2001.

SMOLKA, A. L. A criança na fase inicial da Escrita -- a alfabetização como processo discursivo. Cortez, 1988.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

SOARES, M. B. Letramento e alfabetização: as muitas facetas -- Trabalho apresentado na Reunião da Anped 2003 in Revista Brasileira de Educação, 2004.

STREET, Brian V. Os novos estudos sobre o letramento: Histórico e perspectivas. In: MARINHO, Marildes e CARVALHO, Glicinei Teodoro (Orgs.) Cultura escrita e letramento. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

THIN, Daniel Para uma análise das relações entre famílias ara uma análise das relações entre famílias populares e escola: confrontação entre lógicas populares e escola: confrontação entre lógicas socializadoras Revista Brasileira de Educação v. 11 n. 32 maio/ago. 2006.

VIGOTSKI, L. Pensamento e Linguagem Editora: Relogio D'água, Lisboa, Portugal, 2008.

WERNECK, S. Alfabetizar ou elaborar projetos? In Revista Práticas de Linguagem vol 5 n 2 UFJF Juiz de Fora, MG, 2016.

Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).