Infância, experiência e etnografia na Educação Infantil
PDF (Português (Brasil))

Keywords

pesquisas com crianças
etnografia
educação infantil

Abstract

Este artigo faz parte dos resultados de uma pesquisa realizada no campo da educação que teve como objetivo investigar a “experiência da infância” de crianças matriculadas em instituições educacionais. O campo empírico foi construído a partir do banco de dados referente à observação em vinte e uma instituições de educação infantil de um grande centro urbano. O referencial teórico teve como base os estudos da sociologia e da antropologia da infância, campos que se dedicam ao conhecimento das crianças e suas culturas. Assim, ao eleger as crianças como sujeitos de investigação, este artigo pretende dar visibilidade ao que elas produzem em interação quando optamos pela etnografia como estratégia metodológica.

https://doi.org/10.20500/rce.v13i26.14357
PDF (Português (Brasil))

References

BENJAMIN, W. Obras escolhidas I. Magia e técnica. Arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1994.

BENJAMIN, W. Obras escolhidas II. Rua de mão única. São Paulo: Brasiliense, 2000.

BORBA, A. As culturas da infância nos espaços-tempos do brincar: estratégias de participação e construção da ordem social em um grupo de crianças de 4-6 anos. Apresentação na 29º Reunião anual da Anped. Caxambu, 2006.

BORBA, A. Quando as crianças brincam de ser adultos: vir-a-ser ou experiência de infância. In: LOPES, J.; MELLO, M. (Orgs.) “O jeito de que nós crianças pensamos sobre certas coisas” -- dialogando com lógicas infantis. Rio de Janeiro: Rovelle, 2009.

BORBA, A.. Culturas da Infância nos Espaços-Tempos do Brincar: um estudo com crianças de 4-6 anos em instituição pública de educação infantil. Tese de Doutorado. Universidade Federal Fluminense. Rio de janeiro, 2005.

CORSARO, W. A.; RIZZO, T. A. Discussione and Friendship: socialization processes in the peer culture of italian nursery school children. American Sociological Review, v. 53, Issue, 6 (dec.), 1988, pp. 879-894. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/2095897.

CORSARO, W. Sociologia da Infância. Porto Alegre: Artmed, 2011.

CORSARO, W. A reprodução interpretativa no brincar ao faz-de-conta das crianças. Educação, Sociedade & culturas. N. 17, pp. 113-134, 2002. Disponível em http://www.fpce.up.pt/ciie/revistaesc/ESC17/17-5.pdf

CORSARO, W. Reprodução interpretativa e cultura de pares. In: MÜLLER, F.; CARVALHO, A. M. (Orgs.) Teoria e prática na pesquisa com crianças. São Paulo: Cortez, 2009.

CORSARO, W. Friendship and peer culture in the early years. Norwood, N.J.: Ablex,1985.

DANIC, I.; DELALANDE, J.; RAYOU, P. Enquêter auprès d'enfants et de jeunes: objets, méthodes et terrains de recherche en sciences sociales. Rennes: PUR, 2006.

DELALANDE, J. Cultures enfantines. Rennes: PUR, 2010.

DELALANDE, J. La cour de la récréation. Pour une anthropologie de l'enfance. Rennes : PUR, 2001.

FERREIRA, M. “Aqui o que a gente gosta mais é de brincar com os outros meninos", a criança como actor social e a (re) organização do grupo de pares no quotidiano de um JI. Tese de doutorado. Universidade do Porto. Porto/PT, 2002.

FREITAS, Marcus Cezar de. História Social da Infância no Brasil. São Paulo, Cortez, 2001.

GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

MOLLO-BOUVIER, S. La sociologie de l'enfance: dês premiers pás à La crise croissance. In: SIROTA, R. (Org.) Éléments pour une sociologie de l'enfance. Rennes: 2006

MONTANDON, C. De l'étude de La socializasation dês enfants à la sociologie de l'enfance : nécessité ou illusion épistémologique ? In : SIROTA, R. (Org.) Éléments pour une sociologie de l'enfance. Rennes: 2006.

MONTANDON, C. Sociologia da infância: balanço dos trabalhos em língua inglesa. Cadernos de Pesquisa, Mar. 2001, no.112, p.33-60.

PEREIRA, R. e OLIVEIRA, N. A melhor novela da minha vida. As crianças e a telenovela “Rebeldes”. In: OSWALD, M.; PEREIRA, R. (Orgs.) Infância de juventude -- narrativas contemporâneas. Petrópolis: DP et Alii, 2008.

PEREIRA, R. Crianças de novela, crianças espectadoras de novela. In: LOPES, J.; MELLO, M. (Orgs.) “O jeito de que nós crianças pensamos sobre certas coisas” -- dialogando com lógicas infantis. Rio de Janeiro: Rovelle, 2009.

PINTO, M. e SARMENTO, M. J. As crianças e a Infância: definindo conceitos, delimitando o campo. In: PINTO, M. e SARMENTO, M. J. (Orgs.). As Crianças: contextos e identidades. Braga, Portugal Universidade do Minho. Centro de Estudos da Criança, Ed. Bezerra, 1997, pp. 9-29.

PINTO, M. A infância como construção social. In: PINTO, M. e SARMENTO, M. J. (Orgs.). As crianças: contextos e identidades. Braga, Portugal: Universidade do Minho. Centro de Estudos da Criança, Ed. Bezerra, 1997, pp. 33-73.

QVORTRUP, J. Nove teses sobre a “infância como um fenômeno social. Pro-Posições, Campinas, v. 22, jan./abr. 2011. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/pp/v22n1/15.pdf .

SARMENTO, M. A reinvenção do ofício de criança e de aluno. Atos de pesquisa em educação -- PPGE FURB v. 06 n. 03 set/dez 2011. Disponível em: proxy.furb.br/ojs/index.php/atosdepesquisa/article/download/.../1825.

SARMENTO, Manuel. Gerações e Alteridade: interrogações a partir da sociologia da infância. Educação e Sociedade. Campinas, 2005, pp. 361-178.

SARMENTO, M. Sociologia da Infância: correntes e confluências. In: SARMENTO, M.; GOUVEA, M. C. (Orgs.). Estudos da infância: educação e práticas sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

SITORA, R. Éléments pour une sociologie de l'enfance. Rennes: PUR, 2006.

SITORA, R. Sociologie de l'enfance. Dictionnaire encyclopédique de l'éducation et de la formation. Paris: Natan, 2005.

SITORA, R. A indeterminação das fronteiras da idade. Perspectiva, jan/jun, Florianópolis, 2007.

Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).