Abstract
Este artigo busca fazer uma análise dos conteúdos e das práticas de dez aulas de ensino religioso de turmas de Educação Infantil, de duas escolas da rede municipal de ensino do Rio de Janeiro, que atendem crianças de quatro a seis anos de idade e como e o que as crianças significam dessas aulas. Foi observado que nas aulas, dadas de forma ritualizada, as crianças rezam, cantam, ouvem histórias bíblicas moralizantes e doutrinárias, aprendem a obediência e o bom comportamento. Mas suas falas e ações revelam seus modos singulares de ver o mundo, refratando o discurso das professoras.
References
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1992.
BENJANIM, W. Obras Escolhidas I: Magia e Técnica. Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1993.
BARROS, Manuel. Memórias inventadas: a segunda infância. São Paulo: Planeta, 2006.
BARBOSA, Ana Paula Tatagiba. O que os olhos não vêem: práticas e políticas em Educação Infantil no Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado em Serviço Social, Universidade Federal Fluminense, 2006.
COUTO E MELO, Reconstituindo a história do atendimento à infância no Brasil. In: BAZILIO e outros (Org). Infância tutelada e educação. Rio de Janeiro: Ravil, 1998. p.20-38.
BONAMINO, Alícia e LEITE FILHO, Aristeo. Elementos para a reconstrução da gênese das políticas sociais de Educação Infantil. Rio de Janeiro, 1995 (mimeo).
Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).