Abstract
Este artigo apresenta uma breve reflexão sobre os percursos de aprendizado pelo cinema, que aproximam experiências como a de Alain Bergala, cineasta e professor universitário na França, e a de Jorge Luiz Melquisedeque, cinéfilo e videomaker em Vitória da Conquista, na Bahia. Para isso, toma como referência analítica as vivências de cinema na infância, a frequência aos cineclubes, a cinefilia e as práticas expressivas dos aprendizados de cinema desenvolvidas por ambos em suas trajetórias. A argumentação que tece a costura teórica do texto diz respeito ao nexo entre saber incorporado, memória, aprendizados e práticas. Ou seja, trata-se das possibilidades expressivas -- gestos, atitudes e comportamentos -- que surgiram a partir do compartilhamento de saberes e fazeres propiciados por vivências tanto no âmbito da produção quanto do consumo cinematográfico.References
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