Abstract
Investigar a reforma educacional de 1911 na formação docente ministrada na Escola Normal do Distrito Federal, que ocasionou a alteração de endereço da instituição do Campo da Aclamação para o Estácio, é o objetivo deste artigo. O uso da legislação educacional como fonte permite expressar dialeticamente o projeto político e os interesses públicos, aqui interpretados como características do período reformador na capital federal. As contradições existentes, face às relações e as tensões da instituição com o meio geográfico que passa a sediá-la, são analisadas, na perspectiva de Chartier (1991), como representações culturais em conflito, visíveis na imprensa.References
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