Abstract
O artigo interpela o livro de Luiz Antônio Cunha, A universidade reformanda, objetivando esboçar proposições teóricas para uma problemática de pesquisa capaz de tornar pensáveis as ainda pouco conhecidas transformações atuais nas universidades públicas e privadas, estas últimas em processo de monopolização e internacionalização, impulsionadas pelos fundos de investimentos (private equity). Defende que Cunha logrou apreender os pontos nodais da educação superior no “período da modernização conservadora”: a pesquisa e a pós-graduação foram institucionalizadas nas universidades, mas sob as marcas da heteronomia; a graduação minimalista foi sustentada pelos operadores da “reforma de 1968”, e, como expressão do desenvolvimento desigual do capitalismo, a ditadura sustentou a expansão da educação superior privada. Atualiza, sumariamente, os referidos pontos nodais no Brasil de hoje, sustentando que é a condição capitalista dependente que conforma os nexos entre o passado e o presente da educação superior brasileira.References
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