SEMIÓTICA, ENSINO E CONSCIÊNCIA NEGRA: UMA ANÁLISE FÍLMICA
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Ensino
Semiótica
Consciência Negra

Abstract

Resumo

 As linguagens às quais somos expostos no cotidiano trazem a necessidade da compreensão dos signos a nossa volta. Assim, o objetivo deste estudo é apresentar uma proposta de análise de um texto multimodal pelo viés da semiótica peirceana, atrelada a práticas de ensino. Utilizamos como corpus o filme Felicidade por um fio (2018), que aborda questões étnico-raciais. A temática da Consciência Negra está presente nos mais diversos canais de comunicação e com abordagens cada vez mais inovadoras e reflexivas sendo, inclusive, obrigatória em currículos na educação. Espera-se, como resultados, lançar luz sobre práticas educacionais e propiciar novas análises nas variadas vertentes que o cinema, a semiótica e as questões raciais permitem.

 

Palavras-chave: Ensino; Semiótica; Cinema

https://doi.org/10.20500/rce.v15i34.35908
PDF (Português (Brasil))

References

BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 18 mai. 2020.

BRASIL. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental – Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Lei n. 10.683, de 28 de maio de 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.683.htm. Acesso em: 07 mai. 2020.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Distrito Federal: Brasília. Outubro. 2004. Disponível em: http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/DCN-s-Educacao-das-Relacoes-Etnico-Raciais.pdf. Acesso em: 07 mai. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2004.

BRASIL. Resolução CNE/CP Nº 1/2006. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Brasília. Maio. 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rcp01_06.pdf. Acesso em 16 mai. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: Ministério da Educação, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em 26 mai. 2020.

BÜRCH, N. Práxis do cinema. São Paulo: Perspectiva, 1969.

FELICIDADE POR UM FIO. Direção: Haifaa Al Mansour. Produção de Netflix. Estados Unidos: 2018. Plataforma de streaming.

FELIPE, Delton Aparecido; TERUYA, Teresa Kazuko. O negro no pensamento educacional brasileiro na Primeira República (1889 -1930). Revista HISTEDBR online, Campinas, SP, v. 27, p. 112-126, set. 2007.

FIORIN, José Luiz. Semiótica e Comunicação. Galáxia. Revista do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica, São Paulo, v. 8, nº 43, 13-30, jan./abril. 2004. Disponível em https://revistas.pucsp.br/galaxia/article/view/1390/869. Acesso em 14/05/2020.

FRANCISCO, Eva Cristina. Tradução como (Re)criação: O texto Cinematográfico. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem). Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 201 p. 2016.

MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica. São Paulo: Brasiliense, 2003.

MUNSTERBERG, Hugo. A atenção. A memória e a imaginação. As emoções. In: XAVIER, Ismail (Org.) A experiência do cinema: antologia. Rio de Janeiro: Graal, 2003, p. 36-45.

NOJIMA, Vera Lúcia. Comunicação e leitura não verbal. In: COUTO, R. M. S.; OLIVEIRA, A. J. (org.). Formas do design: por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro: 2AB; Puc-Rio, 1999, p. 13-27.

PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. Trad. José Teixeira Coelho Neto. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.

PEIRCE, Charles Sanders. Annotated Catalogue of the Papers of Charles S. Peirce, Amherst, 1967. (aqui referidos como MS; o número em seguida à sigla refere-se aos manuscritos inéditos, conforme a numeração feita por R. S. Robin).

QUEIROZ, João. Semiose segundo C. S. Peirce. São Paulo: EDUC, FAPESP, 2004.

SANTAELLA, Lúcia. Semiótica Aplicada. Publicidade, vídeo, arte, literatura, instituições. São Paulo: Thomson, 4a. edição, 2018.

SANTAELLA, Lúcia. A Teoria Geral dos signos: semiose e autogeração. São Paulo: Ática S. A., 1995.

SANTOS, Marcelo Moreira. Cinema e semiótica: a construção sígnica do discurso cinematográfico. Revista Fronteiras – estudos midiáticos. nº11, v. 13, p. 11-19, jan./abril 2011. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/fronteiras/article/viewFile/929/135. Acesso em 14/05/2020.

SAVAN, David. An introduction to C. S. Peirce's full system of semiotic. Monograph Series of the Toronto Semiotic Circle, I – Toronto Victoria College of the University of Toronto, 1976.

SCOPARO, Tânia Regina Montanha Toledo. Entre romance e filme: leitura e ensino em Lavoura Arcaica. Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina, 336 p. 2017.

THOMAS, Trisha. Nappily ever after. New York: Broadway Books, 2001.

XAVIER, Ismail. O discurso cinematográfico: a opacidade e a transparência. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).