Resumen
Apesar de a legislação brasileira garantir aos povos indígenas uma formação docente específica, diferenciada, bilíngue e intercultural, na prática, esses direitos nem sempre se efetivam, causando prejuízos para o desenvolvimento educacional e formativo propostos a eles. De tal modo, o presente artigo tem como problema de pesquisa a seguinte questão: os projetos dos magistérios indígenas estão atendendo apropriadamente para formar os professores que ensinam nas escolas indígenas em Roraima, em torno de suas especificidades? Diante da questão, os objetivos direcionados deste artigo são: analisar os processos de construção e execução dos magistérios indígenas Tamî’kan, Yarapiari e Amooko’Iisantan, a partir de um conjunto de documentações que possibilitaram as suas implementações; compreender a importância da formação em magistério para os professores indígenas; identificar o processo de construção dos magistérios indígenas, foco da pesquisa, e investigar as formas de como os magistérios indígenas em Roraima foram executados. O estudo consiste em uma pesquisa documental, tendo questões teóricas em Julião (2017), Silva (2021), Viana (2017), dentre outros. Compõem a fundamentação legal a Constituição Federal, a LDB, Proppi/Ceforr, e outros instrumentos documentais que auxiliaram a compreender os alicerces da educação escolar indígena. Concluiu-se que as análises das pesquisas admitiram verificar conquistas educacionais para as diversas etnias advindas de um processo de reivindicações e lutas. Compreende-se que o conhecimento está pautado na conservação das tradições e costumes e contribui, por meio da formação, para uma educação que atenda às especificidades dos povos indígenas, apropriando os conhecimentos científicos.Citas
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Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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