Avaliação na educação infantil: um estudo de caso em uma instituição de ensino na região Norte
PDF (Português (Brasil))

Mots-clés

avaliação educacional
educação infantil
cotidiano escolar

Résumé

Estudos recentes demonstram a necessidade de compreender a avaliação educacional na educação infantil. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é discutir a avaliação educacional realizada em uma instituição de educação infantil, localizada na cidade de Ipixuna, no Pará (PA), região Norte do Brasil. O método utilizado foi o estudo de caso, e o instrumento de produção de fontes foi um questionário semiestruturado. Os participantes são dez professores, que atuam nos turnos matutino e vespertino. As análises indicam que os docentes avaliam devido às exigências expressas nos documentos legais e da gestão escolar, o que promove a realização de práticas voltadas para avaliação do ensino em detrimento das aprendizagens. Também reforçam o movimento autoformativo entre os docentes e a cristalização de práticas avaliativas.

https://doi.org/10.20500/rce.v18i41.54761
PDF (Português (Brasil))

Références

Alves, D. L. S. (2017). Observação e registro: possibilidade reflexivas para professores de creche. São Paulo: UNESP. 50 p.

Andrade, N. F. F. (2011). Ensino da educação física na educação infantil. Vitória: UFES.

Barcelos, M., & Santos, W. dos. (2021, junho) (RE)criando espaços e compartilhando saberes: avaliação indiciária como eixo central do trabalho pedagógico da Educação Física na Educação Infantil. Educar em Revista, Curitiba, 37(78130), 22. DOI: 10.1590/0104-4060.78130. Recuperado de: https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/78130.

Barcelos, M., Vieira, A. O., & Santos, W dos. (2021, dezembro). Práticas avaliativas para a aprendizagem de professores numa unidade municipal de educação infantil. Revista de Gestão e Avaliação Educacional, Santa Maria, 11(20), 18. DOI: 10.5902/2318133868004. Recuperado de: https://periodicos.ufsm.br/regae/article/view/68004.

Bondioli, A. (2004). O projeto pedagógico da creche e sua avaliação: a qualidade negociada. Campinas: Autores Associados.

Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ministério da Educação. Brasília, DF: MEC. Recuperado de: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/.

Brasil. (1996, 23 de dezembro). Lei nº 9.394, 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF.

Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

Charlot, B. (2000). Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Médicas.

Esteban, M. T. (2004). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro: DP&A.

Esteban, M. T. (1993). Jogos de encaixe: educar ou formatar desde a pré-escola? In: Garcia, R. L. (Org.). Revisitando a pré-escola. 2. ed. São Paulo: Cortez.

Esteban, M. T. (2003). Pedagogia de projetos: entrelaçando o ensinar, o aprender e o avaliar à democratização do cotidiano escolar. In: Silva, J. F. da, Hoffmann, J., & Esteban, M. T. (Org.) Práticas avaliativas e aprendizagens significativas: em diferentes áreas do currículo. 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 81-92.

Fonseca, J. J. S. da. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC.

Formosinho, J. M. (2009). Formação de professores: aprendizagem profissional e acção docente. Porto: Porto Editora.

Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.

Freitas, D. N. T. (2007). A Avaliação da Educação Básica no Brasil. Campinas: Autores Associados.

Gatti, B. A, & Barreto, E. S. de S. (2009). Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO.

Hoffmann, J. (1996). Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 8. ed. Porto Alegre: Mediação.

Hoffmann, J. (2010). Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. 2. ed. Porto Alegre: Mediação.

Hoffmann, J. (2012). Avaliação e educação infantil: Um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. Porto Alegre: Mediação.

Hoffmann, J. (2013). Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2013.

Hoffmann, J. (2017). Avaliação: mito e desafio: Uma perspectiva construtivista. 45. ed. Porto Alegre: Mediação.

Huberman, M. (2000). O ciclo de vida profissional dos professores. In: Nóvoa, A. (Org.). Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto,.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2018). Sinopse estatística da Educação Básica 2017. Brasília: Inep. Recuperado de: http://inep.gov.br/ sinopses-estatisticas-da-educacao-basica.

Kuhlmann, M. Jr. (2001). Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. 2.ed. Porto Alegre: Mediação.

Lano, M. B. (2015). Práticas cotidianas da Educação Física na transição da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Lano, M. B. (2019). Usos da avaliação indiciária na educação física com a educação infantil. (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Larrosa, J. (2002, janeiro). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Campinas, 19, 20-29.

Lopes, A. C. T. (2009). Educação Infantil e registro de práticas. São Paulo: Cortez.

Lourencetti, G. do C., & Mizukami, M. da G. N. (2002). Dilemas de professoras em práticas cotidianas. In: Mizukami, M. da G. N., & Reali, A. M. de M. R. (Org.). Aprendizagem profissional da docência: saberes, contextos e práticas. São Carlos: EDUFSCar.

Luckesi, C. C. (2011). Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico. São Paulo: Cortez.

Martins, R. L. D. R. (2018). O lugar da educação física na educação infantil. (Tese de Doutorado). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Martins, R. L. D. R. (2015). O Pibid e a formação docente em Educação Física para a Educação Infantil. (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Micarello, H. (2010). Avaliação e transições na educação infantil. Anais I Seminário Nacional: Currículo em Movimento – perspectivas atuais. Belo Horizonte, BH.

Mizukami, M. da G. N., Reali, A. M. de M. R. (2002). Formação de professores: prática pedagógica e escola. São Carlos: EDFSCar.

Nardi, E. L. (2019). Políticas de accountability em educação: perspectivas sobre avaliação, prestação de contas e responsabilização. Inuí: Editora Unijuí.

Neto, A. L. G. C, & Aquino, J. de L. F. (2009, junho). A avaliação da aprendizagem como um ato amoroso: O que o professor pratica? Educação em Revista. Belo Horizonte. 25(2), 223-240. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-46982009000200010.

Neves, J. G., Oliveira, A. P. S. B. de, & Santos, G. C. N. dos. (2017, junho). Avaliação da educação infantil: acompanhamento e instrumentos de registros. Revista Exitus, Santarém. 7(3), 374-400. DOI: https://doi.org/10.24065/2237-9460.2017v7n3ID360.

Neves, V. N. S., Machado, C. J. dos S., Fialho, L. M. F., & Sabino, R. do N. (2021, fevereiro). Utilização de lives como ferramenta de educação em saúde durante a pandemia pela covid-19. Educação Sociedade, Campinas, 42, 17. DOI: https://doi.org/10.1590/ES.240176.

Nóvoa, A. (2002). Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa, Portugal: Educa.

Pereira, J. S., Freitas, N. M., Sousa, D. T. M, & Barcelos, M. (2021). Memórias formativas sobre avaliação para aprendizagem na formação inicial em educação física. Revista Humanidades & Inovação, 8(65), 184-195.

Santos, W. dos. (2005). Currículo e avaliação na educação física: do mergulho à intervenção. Vitória: Proteoria.

Santos, W. dos. (2008). Currículo e avaliação na educação física: práticas e saberes. In: Schneider, O. et al. (Org.). Educação física esporte e sociedade: temas emergentes. São Cristovão: UFS, 2, 87-106.

Santos, W. D., Mathia, A. D. O. V., Jéssica, B., Barcelos, M., & Cassani, J. M. (2022). Avaliação na educação física escolar: analisando as experiências das crianças em três anos de escolarização. Movimento, 25.

Sarmento, M. J. (2011, dezembro). A reinvenção do ofício de criança e de aluno. Atos de Pesquisa em Educação, 6(3), 581-602. DOI: http://dx.doi.org/10.7867/1809-0354.2011v6n3p581-602.

Silva, J. F. da. (2004). Avaliação na perspectiva Formativa-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre: Mediação.

Silva, V. G., & Goulart, J. C. (2020). Avaliação da aprendizagem na educação infantil: análise e reflexão. REEDUC, Goiás. 6(1). Recuperado de: https://www.revista.ueg.br/index.php/reeduc/article/view/10026.

Tardif, M. (2012). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.

Tormes, J. R., Monteiro, L., & Moura, L. C. S. G. de A. (2018). Estudo de caso: uma metodologia para pesquisas educacionais. Ensaios Pedagógicos, Sorocaba, 2(1). Recuperado de: https://www.ensaiospedagogicos.ufscar.br/index.php/ENP/article/view/57.

Vianna, H. M. (2000). Avaliação educacional: teorias, modelos e planejamento. São Paulo: IBRASA.

Vieira, A. de O. (2018). Por uma teorização da avaliação em educação física: práticas de leituras por narrativas imagéticas. 2018. (Tese de Doutorado). Centro de Educação Física e Desportos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória.

Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).