O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM OSTEOATRITE DE MÃOS

Autores

Palavras-chave:

Osteoartrite, mãos, deformidades, qualidade de vida, Terapia Ocupacional.

Resumo

Juliana Cassiano Amancio da Silva

Ana Karina Pessoa da Silva Cabral

Valéria Moura Moreira Leite

Saulo Emanoel de Oliveira Freitas

Danielle Carneiro Sanguinetti

Daniela Salgado Amaral

 

Introdução: indivíduos com Osteoartrite de mãos têm com frequência suas atividades de vida diária comprometidas. Esta limitação funcional impacta fortemente no cotidiano dos indivíduos, afetando diretamente a qualidade de vida. As alterações estéticas provocadas pela OA de mãos, também devem ser consideradas como um fator importante, nesse contexto. Objetivo: compreender o impacto da osteoartrite de mãos na qualidade de vida dos indivíduos com a doença e relacionar a qualidade de vida com as alterações estéticas. Método: estudo observacional transversal, realizado no ambulatório de Reumatologia de um hospital referência, no período de Janeiro a Junho de 2015, com uma amostra de 39 pacientes. Os instrumentos utilizados foram uma ficha de avaliação inicial e o WHOQOL-Bref. . O estudo foi aprovado pelo Comitê de ética de referência com o parecer consubstanciado CAAE de nº 34916914.30000528. Resultados: Participaram da pesquisa 39 pacientes, todas do sexo feminino, com média de idade de 59 anos. Com relação ao desfecho qualidade de vida, os participantes apresentaram comprometimento considerável em todos os domínios, principalmente no físico. Em relação às alterações estéticas, não foram encontradas associações entre as variáveis presenças de nódulos e quantidade de nódulos com a variável qualidade de vida (incluindo os 4 domínios). Conclusão: Os indivíduos com osteoartrite de mãos apresentam um significativo impacto na qualidade de vida em diferentes aspectos, no entanto, não houve relação desse impacto com as alterações estéticas.

Biografia do Autor

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

05-09-2017

Edição

Seção

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão