O ecomapa na prática terapêutica ocupacional: uma ferramenta para o mapeamento das percepções sobre a participação nas redes sociais de suporte

Autores

  • Ricardo Lopes Correia Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto4263

Palavras-chave:

Participação social, Rede social de suporte, Terapia ocupacional

Resumo

O ecomapa é uma ferramenta criada em 1975 pela assistente social e professora americana Ann Hartman e difundida em todo o mundo. Trata-se de um diagrama para registrar as percepções de indivíduos e coletivos sobre suas participações em redes sociais de suporte.  O objetivo deste artigo é informar as recomendações da literatura sobre o uso do ecomapa e sugerir um quadro de orientação para seu processo de construção na prática terapêutica ocupacional. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura entre os anos de 2003 e 2016, na qual foi utilizado o instrumento para análise de revisão narrativa e integrativa de Ursi.  Dos 28 artigos selecionados para esta pesquisa, apenas dois correspondeu a prática em Terapia Ocupacional. Conclui-se que, com a significativa expressão do ecomapa no campo da saúde e particularmente na Enfermagem, suas contribuições em práticas e conhecimentos transversais são relevantes, pois possuem como unidade convergente a categoria redes sociais de suporte, que tanto interessa aos diversos contextos de prática em Terapia Ocupacional. Sugere-se, assim, o aproveitamento do uso do ecomapa em práticas terapêuticas ocupacionais além das tradicionalmente dadas no campo da saúde.

Biografia do Autor

Ricardo Lopes Correia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutorando e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, e arranjos comunitários. Sensível às interfaces do campo da saúde mental e cultura. Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

10-02-2017

Edição

Seção

Artigo de Revisão