Perfil das necessidades de Tecnologia Assistiva de pacientes pediátricos em hospital de alta complexidade: um estudo de caso/ People of assistive technology needs of pediatric patients in a highly complexity hospital: a case study
DOI:
https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto56022Palabras clave:
Equipamentos de Autoajuda, Criança Hospitalizada, Crianças com Deficiência, Doença Crônica, Política de SaúdeResumen
Introdução: O acesso às tecnologias assistivas no Brasil, apesar da previsão legal, é difícil e há carência de discussões e políticas voltadas para o cenário hospitalar pediátrico. Objetivos: discutir a implementação de políticas de saúde para tecnologia assistiva no cenário hospitalar pediátrico, a partir do estudo de caso de hospital pediátrico de alta complexidade. Métodos: estudo descritivo transversal, dos usuários dos atendidos pela equipe multidisciplinar de Tecnologia Assistiva, no período de fevereiro de 2019 a abril de 2021. Resultados: foram atendidos 77 usuários, com maior prevalência no sexo masculino e mais de 90% com até 14 anos. Em 80,7% havia mais de um tipo de deficiência e 2/3 tinham restrições nas ocupações típicas da infância, como ir à escola e brincar. No ambulatório, 77% das demandas foram relacionadas a cadeira de rodas enquanto na internação foram as órteses de posicionamento de mão (60%). Conclusões: as carências observadas na área da tecnologia assistiva apontam sua importância no hospital pediátrico. Entretanto vários fatores podem estar interferindo na inclusão de ações voltadas à tais recursos dentro do hospital, como por exemplo, o foco biomédico prioritário nos sistemas de informação e de financiamento do SUS e a não inclusão do pediatra como profissional apto a solicitar tais recursos. Sugere-se a necessidade de se rediscutir as políticas de saúde sobre a temática.
Introdução: O acesso às tecnologias assistivas no Brasil, apesar da previsão legal, é difícil e há carência de discussões e políticas voltadas para o cenário hospitalar pediátrico. Objetivos: discutir a implementação de políticas de saúde para tecnologia assistiva no cenário hospitalar pediátrico, a partir do estudo de caso de hospital pediátrico de alta complexidade. Métodos: estudo descritivo transversal, do tipo estudo de caso, dos usuários dos atendidos pela equipe multidisciplinar de Tecnologia Assistiva, no período de fevereiro de 2019 a abril de 2021. Resultados: foram atendidos 77 usuários, com maior prevalência no sexo masculino e mais de 90% com até 14 anos. Em 80,7% havia mais de um tipo de deficiência e 2/3 tinham restrições nas ocupações típicas da infância, como ir à escola e brincar. No ambulatório, 77% das demandas foram relacionadas a cadeira de rodas enquanto na internação foram as órteses de posicionamento de mão (60%). Conclusões: as carências observadas na área da tecnologia assistiva apontam sua importância no hospital pediátrico. Entretanto, vários fatores podem estar interferindo na inclusão de ações voltadas à tais recursos dentro do hospital, como por exemplo, o foco biomédico prioritário nos sistemas de informação e de financiamento do SUS e a não inclusão do pediatra como profissional apto a solicitar tais recursos. Sugere-se a necessidade de se rediscutir as políticas de saúde sobre a temática.
Palavras-chave: Tecnologia Assistiva. Criança Hospitalizada. Crianças com Deficiência. Doença Crônica. Política de Saúde
Abstract
Introduction: Access to assistive technologies in Brazil, despite the legal provision, is difficult and there is a lack of discussions and policies aimed at the pediatric hospital setting. Objectives: to discuss the implementation of health policies for assistive technology in the pediatric hospital scenario, based on the case study of a high complexity pediatric hospital. Methods: cross-sectional descriptive study of users assisted by the multidisciplinary Assistive Technology team, from February 2019 to April 2021. Results: 77 users were assisted, with a higher prevalence of males and more than 90% aged up to 14 years. In 80.7% there was more than one type of disability and 2/3 had restrictions on typical childhood occupations, such as going to school and playing. At the outpatient clinic, 77% of the demands were related to a wheelchair, while at the hospital, they were related to hand positioning orthoses (60%). Conclusions: the deficiencies observed in the area of assistive technology point to its importance in the pediatric hospital. However, several factors may be interfering with the inclusion of actions aimed at such resources within the hospital, such as, for example, the priority biomedical focus in the information and financing systems of the SUS and the non-inclusion of the pediatrician as a professional able to request such resources. It is suggested the need to re-discuss health policies on the subject.
Keywords: Self-Help Equipment. Hospitalized Child. Children with Disabilities. Chronic disease. Health Policy.
Resumen
Introducción: El acceso a las tecnologías asistivas en Brasil, a pesar de la disposición legal, es difícil y faltan discusiones y políticas dirigidas al escenario hospitalario pediátrico. Objetivos: discutir la implementación de políticas de salud para tecnología asistiva en el escenario hospitalario pediátrico, a partir del estudio de caso de un hospital pediátrico de alta complejidad. Métodos: estudio descriptivo transversal de usuarios atendidos por el equipo multidisciplinario de Tecnología Asistiva, de febrero de 2019 a abril de 2021. Resultados: fueron atendidos 77 usuarios, con mayor prevalencia del sexo masculino y más del 90% con edades hasta los 14 años. En el 80,7% había más de un tipo de discapacidad y 2/3 tenían restricciones en ocupaciones típicas de la infancia, como ir a la escuela y jugar. En el ambulatorio, el 77% de las demandas se relacionaron con silla de ruedas, mientras que en el hospital se relacionaron con ortesis de posicionamiento de manos (60%). Conclusiones: las deficiencias observadas en el área de tecnología asistiva apuntan a su importancia en el hospital pediátrico. Sin embargo, varios factores pueden estar interfiriendo en la inclusión de acciones dirigidas a tales recursos dentro del hospital, como, por ejemplo, el enfoque biomédico prioritario en los sistemas de información y financiamiento del SUS y la no inclusión del pediatra como profesional poder solicitar tales recursos. Se sugiere la necesidad de rediscutir las políticas de salud sobre el tema.
Palabras clave: Equipos de Autoayuda. Niño Hospitalizado. niños con discapacidades. Enfermedad crónica. Política de Salud
Citas
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