Racismo e linguagem: traçando caminhos para uma educação antirracista

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2021.v17n2a42803

Palavras-chave:

linguagem, educação, racismo.

Resumo

No presente trabalho, trazemos uma amostra da nossa proposta de intervenção aplicada em escola pública no Estado da Paraíba, vinculada ao Programa de Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS – UFPB), em que focamos no desenvolvimento da leitura crítica através da análise de memes. Aqui, descrevemos como se deu apenas uma das atividades realizadas, fazendo um recorte temático, pois o nosso objetivo consiste em discutir sobre o racismo observado em algumas construções linguísticas. Segundo Kilomba (2019), o racismo é discursivo, se propaga através da linguagem que utilizamos, e, nós, professores e professoras de linguagens, devemos atentar para esse fato principalmente em nossas aulas, para contribuir com uma educação antirracista e ajudar a não perpetuar a discriminação racial no Brasil. Assim, partimos do aporte teórico, traçando discussões através das falas de Kilomba (2019), Ribeiro (2018; 2019), Almeida (2019), dentre outros, para, então, demonstrar um exemplo de atividade que realizamos em sala de aula, e que, centrada na análise de algumas frases racistas que são utilizadas em nosso cotidiano sem que observemos a carga discriminatória que carregam, mostrou-se bastante eficaz para proporcionar a reflexão antirracista necessária.

Biografia do Autor

Juliana Araújo de Andrade, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Mestra em Letras pelo PROFLETRAS, na Universidade Federal da Paraíba. Professora de Língua Portuguesa na rede municipal de João Pessoa e na rede estadual da Paraíba.

Marineuma de Oliveira Costa Cavalcanti, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Doutorado em Linguística e professora associada da Universidade Federal da Paraíba, lotada no Centro de Educação, no Departamento de Metodologia da Educação. Vice-coordenadora do Profletras, Campus IV - UFPB.

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Publicado

2021-06-21