POLÍTICA E ESTÉTICA EM NIETZSCHE: A EXPERIÊNCIA ESTÉTICA NA CRÍTICA NIETZSCHIANA DAS LEITURAS GREGAS DA TRAGÉDIA
DOI:
https://doi.org/10.59488/tragica.v4i2.24670Palavras-chave:
tragédia, Platão, Aristóteles, estética, política.Resumo
Platão considerava mal os poetas trágicos e não via nada de bom na tragédia, apesar de seu caráter agradável que, entretanto, só faria agravar seu perigo para a educação moral dos cidadãos da República, os afastando da verdade. Assim como Platão, Aristóteles considerava a tragédia como uma arte da imitação; mas ele via nela um meio positivo de educar os cidadãos os iniciando na aprendizagem das formas e, portanto, do verdadeiro. Tanto um crítico do platonismo quanto um entusiasta da tragédia, que ele considerava o mais alto estágio da cultura grega, Nietzsche, em sua análise das leituras filosóficas gregas da tragédia, poupará Platão, que denigre a tragédia, mas não Aristóteles, que a elogia. Por quê? Quais as questões que estão aqui envolvidas? O que ele visava com isso? Nós propomos conhecer os motivos de Nietzsche quanto à aceitação parcial da leitura de Platão, assim como quanto à crítica da leitura de Aristóteles, colocando em evidência o aspecto político da questão e a importância que estas leituras têm para sua própria filosofia.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado simultaneamente sob a licença Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY). Esta licença permite que terceiros remixem, adaptem e criem a partir do trabalho publicado, atribuindo o devido crédito de autoria e publicação inicial neste periódico. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (por exemplo: publicar em repositório institucional, em site pessoal, publicar uma tradução ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.