Objeto Direto Anafórico como Estratégia de Referenciação: Mediação Didática para o Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2017.v19n2a10182Palavras-chave:
Estudo e uso do objeto direto anafórico, Contínuos de variação linguística, Estratégias de referenciação, Ensino ColaborativoResumo
Esta é uma pesquisa-ação (TRIPP, 2005) para estudo e uso do objeto direto anafórico no sétimo ano do Ensino Fundamental. No português brasileiro, essa categoria pode ser realizada por meio de clíticos, sintagmas nominais, pronomes pessoais e por uma anáfora zero, o objeto direto nulo, sendo, portanto, uma realização variável. A escola, geralmente, focaliza o estudo dos clíticos, pautando-se na memorização de nomenclaturas e em atividades descontextualizadas que não refletem o seu uso. O objetivo deste trabalho é justamente apresentar atividades didáticas que possibilitem ao aluno lidar com as quatro estratégias do objeto direto anafórico, a depender do evento linguístico em que está inserido. Trata-se de uma mediação didática com base na abordagem colaborativa de ensino/aprendizagem (BEHRENS, 2013), associada a duas abordagens linguísticas: i) a da Referenciação (KOCH, 2006; WERNECK, 2015, CAVALCANTE, 2009) e ii) a dos Contínuos (BORTONI-RICARDO, 2004, 2005), com ênfase no contínuo oralidade-letramento.
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