Cruz e Sousa e a rivalidade entre Romero e Veríssimo
DOI:
https://doi.org/10.35520/diadorim.2020.v22n1a31939Palabras clave:
Cruz e Sousa, simbolismo, Machado de Assis, José Veríssimo, Sílvio RomeroResumen
Procura-se neste artigo reconstituir, mediante análise de ensaios críticos, cartas e textos publicados na imprensa, o contexto em que se deu a publicação e a apreciação crítica inicial das obras póstumas de Cruz e Sousa, especialmente dos Últimos sonetos (1905). Apontado por Sílvio Romero, em 1900, como o maior poeta surgido em 400 anos de história do Brasil, Cruz e Sousa foi avaliado com muito rigor por José Veríssimo em janeiro de 1906. As divergências de vária natureza entre os dois críticos vinham do século XIX e já se tinham agravado após a publicação de estudo de Romero sobre Machado de Assis em 1897. Falecido em 1898, Cruz e Sousa seria causa de novas discordâncias entre os dois críticos, o que teria consequências para a recepção de sua obra como se pretende sugerir.Citas
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