O QUE VELA E REVELA O LIVRO DIDÁTICO: UMA ANÁLISE SEMIOLINGUÍSTICA DA REPRESENTAÇÃO DO ALUNO NA SEÇÃO APRESENTAÇÃO
DOI :
https://doi.org/10.35520/diadorim.2022.v24n2a51202Mots-clés :
Representações sociais, Semiolinguística, Imaginários sociodiscursivos, Livro didático.Résumé
Ainda que os avanços tecnológicos tenham possibilitado uma evolução nas ferramentas a serviço da educação, o livro didático permanece em lugar prioritário no que tange aos recursos pedagógicos utilizados em sala de aula, sendo, portanto, motivo de estudo para diversas áreas do conhecimento. Isto posto, esta pesquisa tem como corpus dois livros didáticos de Língua Portuguesa, correspondentes ao 9º ano do Ensino Fundamental e produzidos pela mesma editora (FTD): Panoramas (Cristina Tibiriçá Hülle/Angélica Alves Prado Demasi, 2019) e Tecendo Linguagens (Tania Amaral Oliveira/Luci Aparecida Melo Araújo, 2018-PNLD). A finalidade do trabalho é analisar, à luz da Teoria Semiolinguística do Discurso, os diferentes imaginários sociodiscursivos que a seção “Apresentação” evoca no tocante à apreensão do aluno pelas autoras. Observa-se que, para os alunos de instituições públicas, a Apresentação do livro didático evoca um destinador que precisa se apropriar da língua portuguesa para, sobretudo, interagir. Já para os alunos de instituições privadas, a seção consolida um TU em busca de novas realizações e de diferentes relações com a linguagem. A partir das contribuições de Charaudeau (2001; 2005; 2009; 2018) identificaremos as estratégias de produção da referida seção, assim como a responsabilidade das representações sociais na construção identitária dos alunos do ensino público e do ensino privado. No campo educativo, Gilly (2002) e Díaz (2012) nos auxiliaram a compreender a contribuição das representações sociais para a análise das relações de ensino e aprendizagem.Références
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