Giulio Carlo Argan e Eugenio Battisti: Novas Diretrizes para a Crítica de Arte Italiana

Authors

DOI:

https://doi.org/10.24206/lh.v6i2.32219

Keywords:

Giulio Carlo Argan. Eugenio Battisti. Roberto Longhi. Crítica de arte. Historiografia da arte.

Abstract

Os historiadores e críticos de arte Giulio Carlo Argan e Eugenio Battisti, nascidos em Turim no início do século XX, representam a importante corrente teórica da crítica de arte formada por Lionello Venturi. Esse artigo propõe uma análise do cenário da crítica italiana a partir de 1950, quando se estabelecem os embates entre o pensamento venturiano e aquele de Roberto Longhi. Através da recepção dos Macchiaioli florentinos na primeira metade do século XX, abordaremos o conceito de liberdade no âmbito do processo criativo decorrente das experiências impressionistas. Posteriormente, confrontaremos dois textos de Argan e Battisti de 1958 e de 1963, respectivamente, nos quais ambos analisam o cenário da historiografia artística e suas novas diretrizes na Itália de então.

Author Biography

Fernanda Marinho, Bibliotheca Hertziana, Max-Planck Institut

Doutora em História da Arte pela UNICAMP (2013), com um ano (2012) de Doutorado-Sanduiche (CAPES) na Scuola Normale di Pisa, Fernanda Marinho ocupou-se do livro L'Antirinascimento de Eugênio Battisti e a crítica de arte italiana sobre Maneirismo no século XX. Durante a graduação em História da Arte na UERJ (2006) e o mestrado na UNICAMP (2008), Marinho dedicou-se a pinturas renascentistas em coleções públicas e privadas brasileiras de artistas como Mabuse, Michele Tosini, Botticelli e Giampietrino. De 2014 a 2018, durante seu Pós-Doutorado na UNIFESP e o Estágio no Exterior (BEPE-FAPESP) no Musée du Louvre, traçou comparações entre os conceitos de primitivo, sauvage e canibal na historiografia artística italiana, no surrealismo francês e na antropofagia brasileira, respectivamente. Em 2018, atuou como curadora assistente na exposição Rafael e a Definição de Beleza, realizada em São Paulo (FIESP). Atualmente desenvolve um pós-doutorado junto à Bibliotheca Hertziana, em Roma, dedicado às relações entre o modernismo brasileiro e o programa cultural italiano ligado a Mussolini na Exposição Comemorativa do Cinquentenário da Imigração Oficial no Brasil, ocorrida em 1937 em São Paulo.

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Published

2020-06-06

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Artigos - Dossiê Temático