A redução no quadro de clíticos de terceira pessoa no português brasileiro: um estudo diacrônico
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v7iespec.44191Keywords:
Clítico acusativo. Clítico dativo. Clítico indefinido. Português europeu. Português brasileiro.Abstract
Neste artigo, reunimos três estudos que utilizam as mesmas amostras de peças de teatro brasileiras e portuguesas, escritas ao longo dos séculos XIX e XX, para uma análise de sintaxe comparativa do uso dos clíticos acusativo e dativo para referência à 3ª pessoa e do clítico indefinido “se”. Com base em propostas sobre seu estatuto, como elementos de concordância, em oposição aos clíticos para referência à 1ª e 2ª pessoas, que se comportam como sintagmas e são dêiticos, encontramos as respostas para seu desaparecimento no português brasileiro e evidências da sua estabilidade e robustez do português europeu. Incluídos entre os elementos de concordância, enfraquecidos no PB tal como os morfemas flexionais verbais, por questões sócio-históricas, esses clíticos passam a ser representados por formas alternativas explicadas, em parte, pela orientação para o discurso e, em parte, para a remarcação do valor do Parâmetros do Sujeito Nulo.References
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