Regularidades em mudança semântica: um estudo de caso no domínio da junção
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v2i2.10006Palabras clave:
mudança semântica, junção, polissemia, contexto.Resumen
O objetivo deste trabalho é analisar aspectos de regularidade em mudança semântica a partir da descrição, em perspectiva longitudinal, de duas trajetórias de mudança semântico-pragmática percorridas pelo juntor enquanto, que levaram à expressão de significados com grau mais elevado de subjetividade: contraste, que decorre da percepção de uma diferença, incompatibilidade ou conflito entre entidades comparáveis em alguma dimensão; e condição, que decorre da criação de cenários hipotéticos, fundados ou não na realidade. Fundamentando-me teoricamente em um modelo que confere à pragmática um papel fundamental na mudança semântica (TRAUGOTT; DASHER, 2002) e considerando como corpus textos de gêneros diversos representativos dos séculos XIII ao XXI, focalizo sobretudo o peso dos significados fonte, a natureza dos contextos que favorecem a emergência de polissemias e o estatuto dos significados novos.
Citas
CUENCA, Maria Josep. Sobre l´evolució dels nexes conjuntius en Català. Llengua & Literatura, v. 5, p. 171-213, 1992.
DAHL, Östen. On generics. In: KEENAN, Edward. (ed) Formal semantics of natural language. Cambridge: Cambridge University Press, 1975, p. 99-111.
DIEWALD, Gabriele. A model for relevant types of contexts in grammaticalization. In: WISCHER, Ilse. (ed) New reflections on grammaticalization. Philadelphia: John Benjamins, 2002, p. 103-120.
DUCROT, Oswald. Princípios de semântica linguística. São Paulo: Cultrix, 1977.
HEBERLEIN, Fritz. Temporal clauses. In: BALDI, Philip; CUZZOLIN, Pierluigi. (eds) New perspectives on historical Latin syntax: Complex Sentences, Grammaticalization, Typology. Berlin: Mouton de Gruyter, vol. 4, 2011. p. 235-372.
HEINE, Bernd. On the role of context in grammaticalization. In: WISCHER, Ilse. (ed) New reflections on grammaticalization. Philadelphia, PA, USA: John Benjamins Publishing Company, 2002. p. 83-102.
HEINE, Bernd; KUTEVA, Tania. World lexicon of grammaticalization. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
KORTMANN, Bernd. Adverbial Subordination. A Typology and History of Adverbial Subordinators Based on European Languages, Berlin/New York, Mouton de Gruyter, 1997.
LAKOFF, Robin. If’s And’s and But’s about conjunction. In: Fillmore Charles, Langendoen Terence (eds) Studies in linguistique semantics. New York: Holt, Rinehart and Winston, 1971. p. 114-149.
MAURI, Caterina; RAMAT, Anna Giacalone. The development of adversative connectives: stages and factors at play. Linguistics, 50 (2), 2012. p. 191-239.
NEVES, Maria Helena de Moura; BRAGA, Maria Luiza. As construções hipotáticas adverbais. In: NEVES, Maria Helena; ILARI, Rodolfo (org) Gramática do português culto falado no Brasil - Classes de palavras e processos de construção. Campinas: Editora da Unicamp, 2008. p. 937-1015.
SCHACHTER, Jacquelyn. Pressuposition and counterfactual conditional. University of California, Los Angeles, Ph. D., 1971.
SCHWENTER, Scott; TRAUGOTT, Elizabeth. Invoking scalarity: The development of in fact, in Journal of Historical Pragmatics, 1, p. 7-25, 2000.
TRAUGOTT, Elizabeth. Subjetification in grammaticalization. In: STEIN, Dieter; WRIGHT, Susan (eds) Subjectivity and subjectivisation: linguistic perspectives. Cambridge: Cambridge University Press, 1995. p. 31-54.
_______. Pragmatics and language change. In: ALLAN, Keith; JASZCZOLT, Katarzyna. (eds) The Cambridge Handbook of Pragmatics. Cambridge: Cambridge University Press, 2012. p. 549-566.
TRAUGOTT, Elizabeth; DASHER, Richard. Regularity in semantic change. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
VISCONTI, Jacqueline. From temporal to conditional: Italian qualora vs English whenever. In: JASZCZOLT, Katarzyna; TURNER, Ken (eds) Meaning through language contrast. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2003. p. 23-50.
ZIV, Yael. Causality and context dependence. Belgian journal of linguistics, v. 8, 1993. p. 187-200.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
El autor del texto enviado a la Revista LaborHistorico cede los derechos autorales a la Revista, en caso de que el texto sea publicado. Sin embargo, los autores mantienen el derecho de compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar publicamente el trabajo bajo la condición de hacer referencia a la Revista LaborHistórico.
Todos los trabajos se encuentran bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional.
Los autores son los únicos responsables del contenido de los trabajos. Está prohibido el envío integral o parcial del texto ya publicado en la Revista a otras revistas.