A maçonaria e os movimentos de insurreição do período colonial do Brasil: a questão da difusão social da escrita
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v7iespec.38000Palabras clave:
Brasil. História da Cultura Escrita. Difusão social da escrita. Movimentos de Insurreição. Maçonaria.Resumen
Propõe-se, aqui, mais uma via para a compreensão do fenômeno da difusão social da escrita na história do Brasil colonial e pós-colonial: os movimentos de insurreição e a sua relação com a inserção da maçonaria no território brasileiro. Com base na mensuração dos índices de alfabetismo e na análise da circulação da escrita no contexto das sedições ocorridas em finais do período colonial – a saber, a Inconfidência Mineira (1789), a Revolta dos Letrados (1794) e a Conspiração dos Alfaiates (1798) –, foi possível identificar a intensa presença do universo maçônico neste contexto e sua efetiva contribuição para a inserção das camadas subalternas da população colonial no universo da cultura escrita.
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