Escavar a camada paleográfica do texto: as letras como vestígios materiais em uma tradição textual
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v7i3.42496Palabras clave:
Paleografia. Crítica Textual. Tradição textual. Escrita gótica. Vita Christi.Resumen
Estudar as escritas de uma dada tradição textual é um procedimento fundamental para o filólogo, porque as individualizações dos modelos de escrita realizados ao longo da tradição existente, nos testemunhos de um determinado texto, caracterizam um dos aspectos importantes do que chamamos de perfil filológico do texto. Examinar a escrita manuscrita no âmbito de uma filologia stricto sensu não é o mesmo que estudar a escrita como principal objeto de pesquisa, da forma que costuma ser feito no âmbito estritamente paleográfico, porque, para o filólogo, o centro de preocupação não é a escrita em si, mas sim um texto específico, sua escrita e sua história.
Citas
BITAGAP (Bibliografia de Textos Antigos Galegos e Portugueses). ASKINS, Arthur L-F. (dir.). The Bancroft Library: University of California, Berkeley, 1997. Disponível em: http://vm136.lib.berkeley.edu/BANC/philobiblon/bitagap_en.html. Acesso: 14 mar. 2021.
CASTRO, Ivo. Filologia. Biblos. Lisboa: Verbo, 1997. col. 602-609.
CASTRO, Ivo. A fascinação dos espólios. Leituras. Lisboa, s. 3, n.º 5, Out. 1999 – Abr. 2000. p. 161-166.
COULMAS, Florian. The Blackwell encyclopedia of writing systems. Oxford: Backwell, 1999.
CRYSTAL, David. A dictionary of linguistics and phonetics. 6. ed. John Wiley & Sons, 2011.
DEROLEZ, Albert. The palaeography of gothic manuscript books. Cambridge: Cambridge University Press, 2006.
GUMBERT, Johan Peter. Letras y coordenadas: enfoque cartesiano a una disciplina humana. SIGNO. Revista de Historia de la Cultura Escrita. Universidad de Alcalá, v. 7, p. 9-28, 2000.
HEITLINGER, Paulo. Gótica Rotunda: apresentação de três fontes digitais. Disponível em: http://www.tipografos.net/fonts/gotica-sforza.html. Acesso em: 14 mar. 2021.
LASALA, Fernando-J. de. Compendio di storia della scrittura latina. Roma: Pontificia Università Gregoriana, 2010.
NOGUEIRA, Bernardo Maria Godinho de Sá. Introdução à paleografia e diplomática: programa, conteúdos, métodos, bibliografia. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 2007.
NÚÑEZ CONTRERAS, Manuel. Manual de Paleografía. Madrid: Cátedra, 1994, p. 35-55.
PÉREZ PRIEGO, Miguel Ángel. La edición de textos. 2. ed. ampl. y act. Madrid: Editorial Síntesis, 2011.
RIESCO TERRERO, Ángel et al. Aproximación a la cultura escrita: material de apoyo. Madrid: Editorial Playor, 1995.
RIESCO TERRERO, Ángel. Introducción a la paleografía y la diplomática general. Madrid: Editorial Síntesis, 2000.
SÁNCHEZ PRIETO, Ana Belén; DOMÍNGUEZ APARICIO, Jesús. Las escrituras góticas. In: RIESCO TERRERO, Ángel. Introducción a la paleografía y la diplomática general. Madrid: Editorial Síntesis, 2000. cap. 6, p. 111-147.
STIENNON, Jacques. Paléographie du Moyen Age. Paris: Armand Colin, 1973, p. 7-22.
TOLEDO NETO, Sílvio de Almeida. Datação e localização dos tipos de escrita: informações relevantes para a crítica textual? In: LOSE, Alícia Duhá; SOUZA, Arivaldo Sacramento (org.). Paleografia e suas interfaces. Salvador: Memória & Arte, 2018, p. 294-305.
TRECCANI. Enciclopedia online. Disponível em: https://www.treccani.it/enciclopedia/. Acesso em: 14 mar. 2021.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
El autor del texto enviado a la Revista LaborHistorico cede los derechos autorales a la Revista, en caso de que el texto sea publicado. Sin embargo, los autores mantienen el derecho de compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar publicamente el trabajo bajo la condición de hacer referencia a la Revista LaborHistórico.
Todos los trabajos se encuentran bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional.
Los autores son los únicos responsables del contenido de los trabajos. Está prohibido el envío integral o parcial del texto ya publicado en la Revista a otras revistas.