“Santa Cecília ressurge” – considerações preliminares sobre a atividade musical do Seminário de Mariana na primeira metade do século XX
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v8i1.47222Palabras clave:
Educação. Religião. Artes. Música. Acervos.Resumen
Este trabalho tem por objetivo trazer à luz a trajetória da atividade musical dentro do Seminário de Mariana. Em 2020 a instituição celebrou seus 270 anos de fundação e estabeleceu-se na história como uma das mais tradicionais e prestigiadas casas de formação para sacerdotes no país. Egressos do Seminário ocuparam cargos de destaque tanto na vida religiosa quanto secular e política não só em Minas Gerais, mas em todo o Brasil. Para melhor entender o desenvolvimento das atividades musicais dentro do Seminário, abordamos inicialmente a história da instituição desde a sua fundação ainda no século XVIII, continuando com uma análise do perfil dos alunos e do currículo oferecido até que a Música passasse de fato a fazer parte da formação musical dos futuros sacerdotes. A vida musical do Seminário até a década de 60 do século XX foi retratada através de relatos escritos, acervos e entrevistas, que corroboram a importância da vivência artística no processo de formação dos futuros líderes religiosos.
Citas
CASTAGNA, Paulo. Produção musical e atuação profissional de João de Deus de Castro Lobo (1794-1832): do desaparecimento de seus autógrafos à transmissão de sua música pelas redes sociais. Opus: Revista Eletrônica da ANPPOM, v.18, n.1, jun. 2012, p.9-40. ISSN: 1517-7017.
GODINHO, Josineia. Do iluminismo ao cecilianismo: a música mineira para a missa nos séculos XVIII e XIX. Dissertação (Mestrado em Música). Escola de Música, Universidade Federal de MG. Belo Horizonte, 2008.
MELO, Edvaldo Antonio de; COUTO, Adilson Luiz Umbelino; CARVALHO, Valter Magno (Orgs.). Seminário de Mariana: Memória dos 270 anos / Edvaldo Antonio de Melo; Adilson Luiz Umbelino Couto; Valter Magno de Carvalho (Orgs.). Mariana/ MG: Editora Dom Viçoso, 2021. (No prelo).
MINAS GERAIS, MARIANA. SEMINÁRIO MAIOR. CARVALHO, José Ferreira de. Relatório da Lyra Archiepiscopal do Seminario de Mariana. Não paginado. Manuscrito. 7/3/1917.
MINAS GERAIS, MARIANA. SEMINÁRIO MAIOR. LIMA, Ezio Rodrigues de. A Marcha da Restauração. Não paginado. Datilografado.
MINAS GERAIS, MARIANA. SEMINÁRIO MAIOR. NUNES, Pe. Santa Cecília Ressurge. Não paginado. Manuscrito.
MINAS GERAIS, MARIANA. SEMINÁRIO MAIOR. SEM INDICAÇÃO DE AUTOR. Carta aos músicos da Banda Sta. Cecília. Não paginado. Manuscrito.
MINAS GERAIS, MARIANA. SEMINÁRIO MAIOR. SEM INDICAÇÃO DE AUTOR. Lista de partituras. Não paginado. Manuscrito. 1930.
MINAS GERAIS, MARIANA. SEMINÁRIO MAIOR. SEM INDICAÇÃO DE AUTOR. Corporação Musical Sta. Cecília 1965 – Peças de harmonia (continuação). Não paginado. Manuscrito. 1965.
PEREIRA, João Paulo Rodrigues. O Ensino no Seminário de Mariana durante o período de Dom Antônio Ferreira Viçoso (1844-1875). Saberes Interdisciplinares Ano XI, nº 22, jul.-dez./2018. Edição Especial Vol. 2 Atas do XII Colóquio Antero de Quental.
SELINGARDI, S. C. Educação Religiosa, Disciplina e poder na Terra do Ouro: A História do Seminário de Mariana entre 1750 e 1850. Dissertação (Mestrado em Educação).Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos. São Carlos, 2007.
SIQUEIRA, Anna Karolina Vilela. Seminário de Mariana: Educação católica e formação sacerdotal (1820-1835) Edição 30 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 11, n.2 (mai./ago. 2019).
VITAL, J. D. A revoada dos anjos de Minas (ou A diáspora de Mariana). Belo Horizonte, Autêntica Editora, 2016.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
El autor del texto enviado a la Revista LaborHistorico cede los derechos autorales a la Revista, en caso de que el texto sea publicado. Sin embargo, los autores mantienen el derecho de compartir, copiar, distribuir, ejecutar y comunicar publicamente el trabajo bajo la condición de hacer referencia a la Revista LaborHistórico.
Todos los trabajos se encuentran bajo la Licencia Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional.
Los autores son los únicos responsables del contenido de los trabajos. Está prohibido el envío integral o parcial del texto ya publicado en la Revista a otras revistas.