Golpes e perseguição: como Homero chega para sua desventura socrática na República

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24206/lh.v6i2.32351

Palavras-chave:

Homero. Vico. Heráclito. Xenófanes. Estética.

Resumo

Tomando em conta o tema deste dossiê, Arte, História e Escrita, o presente trabalho se propõe a revisar as possibilidades de uma Estética da Antiguidade a partir da elaboração histórica de Giambattista Vico com relação à centralidade de Homero enquanto figura chave do desenvolvimento de toda uma lógica poética e as suas consequentes e variadas formulações filosóficas. Em particular, nos importa aqui apontar as chances de ampliação do leque de investigações de tal estética para além do celebrado eixo platônico-aristotélico. Para tanto, nos dedicamos a comentar as questões que Homero, enquanto essa figura, encarou antes mesmo dos seus encontros com este eixo destacado. Referimos-nos, portanto, às formulações de Heráclito de Éfeso e às críticas de Xenófanes de Colofão.

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Biografia do Autor

Antonio Leandro Barros

Doutor em História pela UNICAMP, com ênfase em História da Arte. Atua principalmente em questões de teoria visual e nos trânsitos possíveis entre tradição clássica e historiografia contemporânea, e entre arte e os demais campos de conhecimento humano.

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Publicado

06-06-2020

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático