A cozinha afro-brasileira nos cursos de gastronomia do município de Fortaleza (CE): uma breve análise

Autores

DOI:

https://doi.org/10.70051/mangt.v4i2.64392

Palavras-chave:

Gastronomia, Culinária afro-brasileira, Ensino superior, Teoria crítico-reprodutivista

Resumo

Esta pesquisa investigou os currículos dos cursos de Gastronomia ofertados por Instituições de Ensino em Fortaleza/CE para identificar a presença das contribuições africanas e afro-brasileiras no ensino e na formação de egressos. Analisaram-se matrizes curriculares de instituições públicas e privadas, considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. A pesquisa verificou a oferta de disciplinas sobre cultura, história e culinária africanas e afro-brasileiras. Constatou-se a ausência sintomática desses conteúdos, refletindo uma matriz curricular eurocentrada. A pesquisa evidenciou a necessidade de ampliar o debate pedagógico sobre a diversidade cultural e étnico-racial nos currículos de Gastronomia. O atual cenário educacional fortalezense, no campo da Gastronomia, ainda reflete os efeitos do colonialismo e do racismo estrutural.

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Biografia do Autor

Henrique Cunha Junior, Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil

Professor titular da Universidade Federal do Ceará (UCFC), orientador no Programa de Pós-graduação em Educação da UFC. Membro e ex-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN).

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Publicado

30-12-2024

Edição

Seção

Artigos originais