O LEGADO DA RAINHA VERMELHA PARA A BIODIVERSIDADE: TENDÊNCIAS DOS ESTUDOS DESENVOLVIDOS APÓS MAIS DE QUATRO DÉCADAS DE FORMULAÇÃO

Autores

  • Carolina Costa Pera Universidade Estadual Maringá https://orcid.org/0000-0001-7533-3027
  • Mirtha Amanda Angulo-Valencia Universidade Estadual de Maringá
  • Evanilde Benedito Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.4257/oeco.2020.2403.03

Palavras-chave:

Scientometrics, Evolution, Scientific production, Ecological theory, Ecology

Resumo

: Uma revisão sistemática do impacto da Teoria da Rainha Vermelha (TRV) foi realizada desde o ano da sua formulação em 1973 até 2018. Publicada há 45 anos, a TRV tenta elucidar a manutenção do sexo ao longo da árvore da vida, considerando os custos inerentes aos envolvidos. O objetivo geral do trabalho foi identificar, tendências, lacunas e sistemas biológicos onde a TRV é válida em diferentes disciplinas relacionadas à biodiversidade. Houve uma frequência variável de citações e um aumento das publicações na última década. Quanto ao número de publicações, todos os principais países são ricos: Estados Unidos da América, Inglaterra e Suíça. As revistas de alto fator de impacto foram responsáveis por 30 % dos artigos publicados e os estudos de nível populacional, compostos por 70 % das publicações, provavelmente porque os artigos da TRV estudaram a coevolução interespecífica, quando abordados pela perspectiva ecológica. A maioria dos artigos focou em invertebrados e microorganismos, superando as publicações com vertebrados e plantas. As publicações abrangeram todas as disciplinas relacionadas com a biodiversidade, mas a Biologia Evolutiva e a Ecologia foram as mais predominantes. Isso demonstra o potencial aumento do impacto, visibilidade e discussão da teoria refletida em estudos de ciências naturais de longo prazo, contribuindo para o aumento do apoio financeiro e questões que abordam outros grupos taxonômicos e níveis ecológicos, tornando-se historicamente uma fonte de subsídio teórico de informação.

 

RED QUEEN'S LEGACY FOR BIODIVERSITY: TRENDS ON STUDIES DEVELOPED AFTER OVER FOUR DECADES OF FORMULATION: A systematic review of the impact of the Red Queen Theory (TRV) has been conducted from the year of its formulation in 1973 until 2018. Published 45 years ago, the TRV attempts to elucidate the maintenance of sex throughout the tree of life, considering the inherent costs to those involved. The aim general objective of the work was to identify, trends, gaps and biological systems where TRV is valid in different disciplines related to biodiversity. There was a variable citation frequency and an increase in publications in the last decade. Regarding the number of publications, all the main countries are rich: United States of America, England and Switzerland. High impact factor journals accounted for 30 % of the published articles and Population level studies composed 70 % of publications, likely because the TVR articles studied interspecific coevolution, when approached by the ecological perspective. Most papers focused on invertebrates and microorganisms, surpassing publications with vertebrates and plants. Publications encompassed all disciplines related to biodiversity, but Evolutionary Biology and Ecology were the most predominant. This demonstrates the potential increase in impact, visibility, and discussion of the theory reflected in long-term natural science studies, contributing to increased financial support and issues that address other taxonomic groups and ecological levels by becoming historically a source of information. theoretical allowance.

Biografia do Autor

Carolina Costa Pera, Universidade Estadual Maringá

Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Ciencias Ambientais pela Universidade Estadual de Maringá.

Mirtha Amanda Angulo-Valencia, Universidade Estadual de Maringá

Biologa, Mestre em Ciências Ambientais, Doutoranda em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais na Universidade Estadual de Maringá.

Evanilde Benedito, Universidade Estadual de Maringá

Professora do Programa de Pós-graduação em Ecología de Ambientes Aquáticos Continentais.

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Publicado

2020-09-15

Edição

Seção

Artigo de Revisão