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Da Colónia à Independência:

Narrativas Coreográficas em Busca de Identidade na Dança em Moçambique

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58786/rbed.2022.v1.n1.52700

Palavras-chave:

Dança Tradicional, Identidades, Narrativas identitárias, Construção de Homem Novo.

Resumo

O objectivo deste artigo foi compreender a evolução das nossas danças para um país que passou por um processo de colonização e outras influências politicas, sociais e económicas. Para isso, por via da revisão bibliográfica, percorreu-se a história de construção da nação moçambicana em várias fases para perceber-se os factores que contribuíram para a construção de uma e/ou várias identidades que corporizam a dança em Moçambique. Partindo da premissa da existência das relações entre o passado e o presente das nossas danças e, sabendo que não existe um sujeito identificável no papel de colonizador nas danças, como investiga-las, entende-las e operacionaliza-las dentro de novas realidades políticas, económicas, sociais e culturais. Destaca-se, assim, o percurso histórico das nossas danças dentro de contextos adversos, e as respectivas particularidades nas narrativas para a busca e construção das suas identidades.

Biografia do Autor

Virgilio Sitole, Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC)

Virgílio Ananias Sitole - O verso do movimento. Da criação. Uma metamorfose construtivista do ego artístico. Forjado no diálogo filosófico dos corpos que se constroem na estruturação coreográfica dos sonhos. Utopias que inspiram e norteiam os trabalhos de Virgílio Ananias Sitole (Mussive Mankhuñele). Nasceu em 1974 (19 de Novembro), em Matalana, Distrito de Marracuene (Moçambique). Mestrado em Gestão Comercial pela Southeast University (República Popular da China). Licenciado em Jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (Maputo). Na área da dança tem formação em Técnica Contemporânea, Análise do Movimento, Criação Coreográfica e Metodologia de Ensino. Essa preparação alcançou, em 2000, no Centro Nacional de Dança em Paris (França). Produziu várias obras de dança; eis algumas: UTOMIPIA I (Companhia Nacional de Canto e Dança/Nsiripwite Artes); Corpus (Nsiripwite Artes); Tolerense (Nsiripwite Artes), vencedor do 3º lugar no Concurso Pós-Amatodos sobre o HIV/SIDA); Samora: Inspirando Gerações (Grupo Milorho); Mwanchani (CNCD); Wari (Nsiripwite Artes); Momentos e Futuro (CNCD); A Morte de Ximatana (Projecto VI); Por Ti Mestre (CNCD), prémio FUNDAC na categoria Nsaho; Gritos de Contrastes (Nsiripwite Artes), menção honrosa pelo FUNDAC); Mulher, Nossa Heroína (CNCD); Rutura: Let me Think Before Gone  (Projecto VI); Concerto Vukani  Majescoral. Desenvolve, paralelamente a dança, pesquisas sobre diversas áreas viradas à gestão cultural, produção cultural e assessoria na área de Comunicação, Relações Públicas e Marketing. Executou funções de Assessor de Comunicação e Imagem no: Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC), na Companhia Nacional de Canto e Dança (CND), respectivamente. É membro fundador, voluntário e animador sociocultural do Centro Cultural de Matalana. Lançou o livro Ocultos Sabores em Letras Coreográficas (2016).

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Publicado

2022-07-15 — Atualizado em 2023-11-28

Versões

Como Citar

SITOLE, Virgilio. Da Colónia à Independência: : Narrativas Coreográficas em Busca de Identidade na Dança em Moçambique. Revista Brasileira de Estudos em Dança, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 68–88, 2023. DOI: 10.58786/rbed.2022.v1.n1.52700. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/52700. Acesso em: 26 dez. 2024.