Esta es un versión antigua publicada el 2023-11-28. Consulte la versión más reciente.

De la colonia a la independencia:

Narrativas coreográficas en busca de la identidad en la danza de Mozambique

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.58786/rbed.2022.v1.n1.52700

Palabras clave:

Dança Tradicional, Identidades, Narrativas identitárias, Construção de Homem Novo.

Resumen

El objetivo de este artículo es comprender la evolución de nuestras danzas para un país que ha pasado por un proceso de colonización y otras influencias políticas, sociales, culturales y económicas. Para ello, mediante una revisión bibliográfica, se recorrió la historia de la construcción de la nación mozambiqueña en varias fases. Esto ayudó a comprender los factores que contribuyeron a la construcción de una y/o varias identidades que encarnan la danza en Mozambique. Partiendo de la premisa de la existencia de relaciones entre el pasado y el presente de nuestras danzas, sabiendo que no hay un sujeto identificable en el papel de colonizador en las danzas, cómo investigar, comprender y operacionalizarlas dentro de las nuevas realidades políticas, económicas, sociales y culturales. Así, se destaca el recorrido histórico de nuestras danzas dentro de contextos adversos y las respectivas particularidades en las narrativas para la búsqueda y construcción de sus identidades.

Biografía del autor/a

Virgilio Sitole, Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC)

Virgílio Ananias Sitole - O verso do movimento. Da criação. Uma metamorfose construtivista do ego artístico. Forjado no diálogo filosófico dos corpos que se constroem na estruturação coreográfica dos sonhos. Utopias que inspiram e norteiam os trabalhos de Virgílio Ananias Sitole (Mussive Mankhuñele). Nasceu em 1974 (19 de Novembro), em Matalana, Distrito de Marracuene (Moçambique). Mestrado em Gestão Comercial pela Southeast University (República Popular da China). Licenciado em Jornalismo pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane (Maputo). Na área da dança tem formação em Técnica Contemporânea, Análise do Movimento, Criação Coreográfica e Metodologia de Ensino. Essa preparação alcançou, em 2000, no Centro Nacional de Dança em Paris (França). Produziu várias obras de dança; eis algumas: UTOMIPIA I (Companhia Nacional de Canto e Dança/Nsiripwite Artes); Corpus (Nsiripwite Artes); Tolerense (Nsiripwite Artes), vencedor do 3º lugar no Concurso Pós-Amatodos sobre o HIV/SIDA); Samora: Inspirando Gerações (Grupo Milorho); Mwanchani (CNCD); Wari (Nsiripwite Artes); Momentos e Futuro (CNCD); A Morte de Ximatana (Projecto VI); Por Ti Mestre (CNCD), prémio FUNDAC na categoria Nsaho; Gritos de Contrastes (Nsiripwite Artes), menção honrosa pelo FUNDAC); Mulher, Nossa Heroína (CNCD); Rutura: Let me Think Before Gone  (Projecto VI); Concerto Vukani  Majescoral. Desenvolve, paralelamente a dança, pesquisas sobre diversas áreas viradas à gestão cultural, produção cultural e assessoria na área de Comunicação, Relações Públicas e Marketing. Executou funções de Assessor de Comunicação e Imagem no: Instituto Superior de Artes e Cultura (ISArC), na Companhia Nacional de Canto e Dança (CND), respectivamente. É membro fundador, voluntário e animador sociocultural do Centro Cultural de Matalana. Lançou o livro Ocultos Sabores em Letras Coreográficas (2016).

Citas

ADAMUGY, Belmiro. O homem-cultura. Disponível em: www.jornaldomingo.co.mz. Acesso: 10 mar. 2022.

Danças do Distrito de Angoche. v. 1. Publicação pela ocasião do II Festival de Dança Popular Ministério da Cultura, 2002.

CRAVEIRINHA, José. Xigubo. Ed. Alcance Editores: Maputo, 2008.

FAZENDA, M. J. Dança Teatral: Ideias, Experiências, Ações. Edições Colibri: Instituto Politécnico de Lisboa, 2012.

FILHO, Wilson Trajano e DIAS, Juliana Braz. O colonialismo em África e seus legados: classificação e poder no ordenamento da vida social. Anuário Antropológico [Online], v.40 n.2 | 2015. Disponível em: https://journals.openedition.org/aa/1371. Acesso: 11 de Março de 2022.

FARRÉ, Albert. Assimilados, régulos, Homens Novos, moçambicanos genuínos: a persistência da exclusão em Moçambique. Disponível em: https://journals.openedition.org/aa/1443#tocto1n4. Acesso: 15 mai. 2022.

HALL, Stuart. A identidade Cultural na Pós-Modernidade. 10ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.

HEDGES, David; at all: História de Moçambique: Moçambique no Auge do Colonialismo, 1930 - 1961. Vol. 3. Departamento da História – Faculdade de Letras, Universidade Eduardo Mondlane. 1993.

MATE, Xadreque Paulo. O Colonialismo e o Destino das Danças Tradicionais Guerreiras em Moçambique. Embondeiro: Perspectivas, Análises e Descrições- Publicação Sócio Cultural do ARPAC, Maputo, N. 2, p. 8-18, Out. 2018.

LOPES, Sónia at all. Entre o Rufar e o Assobio: Os instrumentos tradicionais na Província de Maputo. Colecção Embondeiro. Ed. ARPAC – Instituto de Investigação Sócio-Cultura. Maputo. 2009.

MOGODE, J. (Edr) Moçambique. Etnicidades, Nacionalismo e Estado. Transição Inacabada. CEE/ISRI: Maputo, 1996.

Música Tradicional em Moçambique. Ministério da Educação E Cultura: Maputo, 1980.

PROGRAMA – 1º Festival Nacional de dança popular. Ed. Gabinete Central de Organização. 1978.

PINTO, Maria Helena. Devir (es) Contemporâneos. Ed. Kaia Ka Hina: Maputo, 2015.

SITOLE, Virgílio. Ocultos Sabores Em Letras Coreográficas. Maputo, 2016.

SOUZA, Christiane Pantoja & SOUZA, Airle Miranda. Rituais Fúnebres no Processo do Luto: Significados e Funções: Disponível em:https://www.scielo.br/j/ptp/a/McMhwzWgJZ4bngpRJL4J8xg/?lang=pt – Acesso: 01 de Maio de 2022.

SOUSA, Guimarães Luís: Tertúlias Moçambicanas: periódicos de cultura, literatura e construção nacional em Moçambique pós-independência (1978-1986). São Paulo, 2016. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-09052016-124356/pt-br.php. Acesso: 05 mai. 2022.

WANE, Marílio. A Timbila chopi: construção de identidade étnica e política da diversidade cultural em Moçambique (1934-2005). Dissertação de Mestrado. Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos. Universidade Federal da Bahia, Brasil, 2010.

Publicado

2022-07-15 — Actualizado el 2023-11-28

Versiones