Dança cénica em Angola

46 anos a percorrer um terreno instável entre um olhar desfocado sobre a tradição e um discurso retrógrado sobre a modernidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.58786/rbed.2022.v1.n1.52839

Palavras-chave:

Dança, Angola, Ensino artístico

Resumo

Este artigo propõe uma visita guiada através de um terreno cultural instável, fortemente marcado por um olhar político desfocado sobre a tradição o qual, a partir de certa altura, conhece uma tentativa de mudança através de um discurso que se mantém retrógrado sobre a modernidade. Abordam-se os contextos da criação e do trabalho desenvolvido pela Escola de Dança e pela Companhia de Dança Contemporânea de Angola.

Biografia do Autor

Ana Clara Rodrigues Guerra-Marques, Companhia de Dança Contemporânea de Angola, Angola

Inicía os seus estudos em dança na Academia de Bailado de Luanda em 1970. É mestre em Performance Artística – Dança, pela Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa, e licenciada em Dança – Especialidade de Pedagogia, pela Escola Superior de Dança de Lisboa do Instituto Politécnico de Lisboa. Na qualidade de investigadora, tem participação activa como oradora em diversos encontros, palestras, conferências, workshops e tem publicado diversos artigos em revistas académicas internacionais e periódicos angolanos. É autora dos livros A Alquimia da Dança (1999), A Companhia de Dança Contemporânea de Angola (2003), Para uma História da Dança em Angola – Entre a Escola e a Companhia: Um Percurso Pedagógico (2008), Catálogo do Museu do Dundo (Org.), Memória Viva da Cultura do Leste de Angola (2012) e Lugares In(corpo)rados (2021). Em 1978 assume a direcção da única Escola de Dança existente no país, actividade que desenvolve a par da docência, realizando também as primeiras acções para a fundação de um ensino profissional das artes em Angola, designadamente a organização curricular dos cursos de profissionalização em dança.

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Publicado

2022-07-15 — Atualizado em 2024-05-10

Versões

Como Citar

GUERRA-MARQUES, Ana Clara Rodrigues. Dança cénica em Angola: 46 anos a percorrer um terreno instável entre um olhar desfocado sobre a tradição e um discurso retrógrado sobre a modernidade. Revista Brasileira de Estudos em Dança, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 230–245, 2024. DOI: 10.58786/rbed.2022.v1.n1.52839. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/rbed/article/view/52839. Acesso em: 21 nov. 2024.