Jérôme Bel e o grau zero: dançar, ensinar, viver

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Angelica Vier Munhoz

Resumo

O propósito inicial deste ensaio é uma aproximação das obras do coreógrafo contemporâneo francês Jérôme Bel, mais especificamente, de três delas: Véronique Doisneau (2004), Pichet klunchun and myself (2005) e Gala (2015). Não se tem por objetivo realizar uma análise dessas obras, tampouco adentrar no trabalho técnico do coreógrafo, mas colocar tais obras em suspensão, ou melhor, provocar uma redução em expansão, tal qual a proposta de sua exposição 3’. 30”. 3’. 30”. 3h, no Musée de la Danse, na França, em 2011. Por fim, busca-se uma aproximação do procedimento de Bel com a docência, tomando-se Roland Barthes como intercessor. Uma redução ao grau zero da dança é o que propõe Bel. Uma redução ao grau zero da docência é o convite que, em última instância, este artigo se propõe a pensar.

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Artigos
Biografia do Autor

Angelica Vier Munhoz, Universidade do Vale do Taquari - Univates

Possui graduação em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica, PUCRS (1987); Mestrado (2003) e Doutorado (2009) em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com estágio doutoral (Capes) na Université Paris VIII (Vincennes Saint Denis), Departements de Arts, Philosophie et Esthétique. Atualmente é professora Titular da Universidade do Vale do Taquari - Univates atuando nos cursos de graduação em Pedagogia e Psicologia e no Programa de Pós-graduação - Mestrado e Doutorado em Ensino e Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas. É líder do Grupo de pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/Univates/CNPq) e integra o Grupo de pesquisa Escrileituras da diferença em Filosofia-educação (UFRGS/CNPq). Coordena o projeto de extensão Formação pedagógica e pensamento nômade. Atua na área de educação com ênfase em currículo, aprendizagem, corpo e Filosofia da diferença.