POLÍTICAS PARA CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS: CONCEPÇÕES E DISPUTAS

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Marina Castro e Souza
Beatriz Corsino Pérez

Resumo

No Brasil, as políticas de Educação Infantil têm avançado significativamente nos últimos anos. Contudo, o campo continua repleto de tensões e disputas, com propostas dissonantes para as crianças pequenas. Esse trabalho tem como objetivo discutir concepções divergentes presentes na política destinada às crianças de 0 a 3 anos, que muitas vezes são litigantes, enfatizando os diferentes atores que se dedicam ao tema e a sua militância. Apresentaremos um breve histórico da Creche no Brasil, evidenciando as tensões em torno desse atendimento. E por fim, discutimos as diferentes concepções presentes nas políticas de Educação Infantil, e como o argumento que a educação precoce das crianças pobres, como possibilidade para combater a pobreza e os baixos resultados educacionais, vem ganhando força, tendo a neurociência como pressuposto epistemológico. 

Palavras-chave: Políticas; Educação Infantil; Concepções.

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Seção
Número Temático: Avaliação educacional: desafios e perspectivas no cenário nacional e internacional
Biografia do Autor

Marina Castro e Souza, Faculdade de Educação da Baixada Fluminense - UERJ PUC-Rio

Professora do Departamento Ciências e Fundamentos da Educação, na área de Psicologia da Educação, na Faculdade de Educação da Baixada Fluminense da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Doutoranda em Educação pela PUC-Rio. Possui mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011), especialização em Docência e Educação Básica pela UFF (2009), graduação em Psicologia pela UFRJ (2006). É integrante do grupo de pesquisa Infância, Formação e Cultura (INFOC), coordenado pela professora Sonia Kramer, PUC-Rio.