Resumo
Este estudo investiga a relação entre o conforto térmico, a arquitetura escolar no Brasil e suas implicações na era do Antropoceno. Para tanto, explora a interseção entre a gestão escolar, currículo e políticas educacionais dentro do contexto da emergência climática. Reconhecendo a urgência de lidar com as mudanças climáticas na vida diária, o estudo considera como a infraestrutura escolar e o currículo podem se adaptar para garantir a biossegurança. Utilizando uma análise da legislação brasileira atual sobre arquitetura escolar, conforto térmico e fontes de financiamento, a hipótese deste estudo reside em que as regulamentações predominantes priorizam sistemas de AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar-Condicionado) em detrimento de alternativas sustentáveis como ventilação natural, design de salas de aula, posicionamento de janelas, espaços verdes e estratégias de gestão do calendário escolar. A pesquisa sugere a necessidade de redefinir os princípios da arquitetura escolar para integrar a biossegurança e o design bioclimático, elementos cruciais para enfrentar os extremos climáticos no Antropoceno.
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