TRABALHO, FORMAÇÃO HUMANA E HEGEMONIA: AS METAMORFOSES DO MUNDO DO TRABALHO E AS POLÍTICAS DE PRODUÇÃO
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

processo de trabalho
formação humana
política de produção

Resumen

O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a relação entre os processos de trabalho e a formação humana no contexto das metamorfoses do mundo do trabalho em que emerge o regime de acumulação flexível. Para isso, apoia-se, sobretudo, na revisão de literatura. Baseado nos conceitos de hegemonia, processo de trabalho, políticas de produção e regimes fabris, analisa-se as maneiras pelas quais os modos emergentes de gestão e organização do trabalho se constituem em formas renovadas da pedagogia fabril com desdobramentos e implicações sobre a individualidade do trabalhador.
https://doi.org/10.20500/rce.v10i20.2313
PDF (Português (Brasil))

Citas

ALVES, Giovanni. Dimensões da precarização do trabalho: ensaios de sociologia do trabalho. Bauru: Canal6, 2013.

ALVES, Giovanni. Juventude e nova precariedade salarial no Brasil: elementos da condição de proletariedade no século XXI. In: ALVES, Giovanni.; ESTANQUE, Elísio. (orgs) Trabalho, juventude e precariedade: Brasil e Portugal. Bauru: Canal6, p. 11-32, 2012.

ALVES, Giovanni. A condição de proletariedade: a precariedade do trabalho no capitalismo global. Londrina: Práxis. Bauru: Canal6, 2009

ALVES, Giovanni. A subjetividade às avessas: toytismo e “captura” da subjetividade do trabalho pelo capital. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, vol. 11, n. 2, pp. 223-239, dez., 2008.

ALVES, Giovanni. Trabalho, corpo e subjetividade: toyotismo e as formas de precariedade no capitalismo global. Trabalho, Educação e Saúde, Rio de Janeiro, v. 3 n. 2, p. 409-428, 2005.

ALVES, Giovanni. O novo (e precário) mundo do trabalho: reestruturação produtiva e crise do sindicalismo. São Paulo: Boitempo, 2000.

ANTUNES, Ricardo. O caracol e sua concha: ensaios sobre a nova morfologia do trabalho. São Paulo: Boitempo, 2005.

ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do mundo do trabalho. 9ª ed. São Paulo: Cortez; Edunicamp: Campinas, 2003.

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e negação do trabalho. 5ª ed. São Paulo: Boitempo, 2002.

ARAÚJO, Angela Maria Carneiro. O trabalho flexível e a informalidade reconfigurada. In: OLIVEIRA, Roberto Verás.; GOMES, Darcilene.; TARGINO, Ivan. (orgs) Marchas e contramarchas da informalidade do trabalho: das origens às novas abordagens. Recife, Editora Massangana, 2011.

BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1987.

BURAWOY, Michael. A transformação dos regimes fabris no capitalismo avançado. Revista Brasileira de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, n. 13, jun., 1990. Disponível em: http://www.anpocs.org.br/portal/publicacoes/rbcs_00_13/rbcs13_02.htm. Acesso em: 03/08/2014.

DUARTE, Newton. A individualidade para-si: contribuição a uma teoria histórico social da formação do indivíduo. 2ª ed. Campinas: Autores Associados, 1999.

DRUCK, Graça. "Precarização e informalidade: algumas especificidades do caso brasileiro. In: OLIVEIRA, Roberto Verás.; GOMES, Darcilene.; TARGINO, Ivan. (orgs) Marchas e contramarchas da informalidade do trabalho: das origens às novas abordagens. Recife, Editora Massangana, 2011.

ESTANQUE, Elísio. Transformação social, democracia e cultura de empresa: o caso português no contexto de crise europeia. Revista FAE, Curitiba, 2012.

ESTANQUE, Elísio. O Despotismo Fabril: violência e poder numa empresa industrial do calçado. Revista Portuguesa de História, FLUC - Coimbra, n.37, pp. 131-152, 2005.

ESTANQUE, Elísio. Entre a Fábrica e a Comunidade: subjectividades e práticas de classe no operariado do calçado. Porto: Afrontamento, 2000.

FERRETTI, Celso João et al . Escola e fábrica: vozes de trabalhadores em uma indústria de ponta. Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 118, mar. 2003. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010015742003000100007&lng=pt&nrm=iso. acessos em 15 ago. 2012.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Estruturas e sujeitos e os fundamentos da relação trabalho e educação. In: LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís. (orgs) Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, 2002.

FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação, crise do trabalho assalariado e do desenvolvimento: teorias em conflito. In: FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século.. Petrópolis: Vozes, pp. 25-54, 1998.

GRAMSCI, Antônio. Cadernos do cárcere. Vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

GRAMSCI, Antônio. Cadernos do cárcere. Vol. 4. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.

HELOANI, José Roberto. Gestão e organização no capitalismo globalizado: história da manipulação psicológica no mundo do trabalho. São Paulo: Editora Atlas, 2011.

HELOANI, José Roberto. Organização do trabalho e administração: uma visão multidisciplinar. São Paulo: Cortez, 1994.

KUENZER, Acácia Zeneida. Pedagogia da fábrica: as relações de produção e a educação do trabalhador. 6ª ed. São Paulo, 2002.

KUENZER, Acácia Zeneida. Exclusão includente e inclusão excludente: a nova forma de dualidade estrutural que objetiva as novas relações entre educação e trabalho. In: LOMBARDI, José Claudinei; SAVIANI, Dermeval; SANFELICE, José Luís. (orgs) Capitalismo, trabalho e educação. Campinas: Autores Associados, 2002a.

KREIN, José Dari. As tendências recentes na relação de emprego no Brasil: 1990-2005. Tese de doutoramento. IE/UNICAMP, Campinas, 2007.

LINHART, Danièle. O indivíduo no centro da modernização das empresas: um reconhecimento esperado, mas perigoso. Revista Trabalho & Educação, Belo Horizonte, n. 7, jul/dez, 2000.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. Racionalização produtiva e formação no trabalho. Revista Trabalho & Educação, Belo Horizonte, n. 0, jul/dez, 1996.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Boitempo, 2013.

MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

MORAES NETO, Benedito Rodrigues. Marx, Taylor e Ford: as forças produtivas em discussão. São Paulo: Brasiliense, 1989.

NAVARRO, Vera Lúcia. Trabalho, saúde e tempo livre sob os domínios do capital. In: PADILHA, V. (org) Dialética do lazer. São Paulo: Cortez, 2006.

RESENDE, Anita Cristina Azevedo. Para a crítica da subjetividade reificada. Goiania: Editora UFG, 2009.

SEGNINI, Liliana. Controle e resistência nas formas de uso da força de trabalho em diferentes bases técnicas e sua relação com a educação. In: MACHADO, Lucília Regina de Souza; FRIGOTTO, Gaudêncio. (orgs) Trabalho e educação. Campinas: Papirus, 1992.

SEGNINI, Liliana. A liturgia do poder: trabalho e disciplina. São Paulo: EDUC, 1988.

SOUZA, José dos Santos. O sindicalismo brasileiro e a qualificação do trabalhador. Londrina/Bauru: Práxis/Canal6, 2009.

Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).