Práticas pedagógicas da escola normal de Niterói na Primeira República
PDF

Palavras-chave

Escola Normal de Niterói
cultura pedagógica
Primeira República.

Resumo

Neste artigo apresentamos a constituição das práticas pedagógicas da Escola  Normal de Niterói, na Primeira República. O recorte temporal foi delimitado pelas leis que reformaram a formação de professores fluminense, do fim do século XIX até a década de 1910. As Leis e as Mensagens dos Presidentes de Estado (1892-1924) formam um corpus documental imprescindível para a compreensão da cultura escolar e do estabelecimento do conteúdo programático, das disciplinas, e como ocorriam os exames de admissão, bem como os exames finais de Pedagogia, disciplina basilar da formação de professores. Ora criticada, ora alçada a lugar de destaque, consideramos que a Escola Normal de Niterói exerceu papel exemplar formando professores e contribuindo com a expansão da educação fluminense.

https://doi.org/10.20500/rce.v14i30.21158
PDF

Referências

ARAÚJO, J. C. S.; FREITAS, A. G. B.; LOPES, A. P. C. (Org.). As escolas normais no Brasil, do Império à República. Campinas, SP: Alínea, 2008.

AURAS, G. M. T. Reforma dos mestres pela reforma do método: a presença do método de ensino intuitivo e do ideário republicano na reforma curricular da Escola Normal Catarinense (1911-1935). In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, 30, 2007, Caxambu. Anais. Timbauba: Espaço Livre, 2007.

CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

ECAR, A. L. Conhecimentos pedagógicos como orientação para a “missão docente”: a formação na escola normal de Niterói na Primeira República (1893-1915). 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) — Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2011.

FARIA FILHO, L. M.; VIDAL, D. G. Os tempos e os espaços escolares no processo de institucionalização da escola primária no Brasil. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 14, p. 19-34, maio/ago. 2000.

FERNANDES, R. A. N. Historiografia e identidade fluminense: a escrita da história e os usos do passado no estado do Rio de Janeiro entre as décadas de 1930 e 1950. 2009. Tese (Doutorado em História) — Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, 2009.

FERREIRA, M. M. (Coord.). A República na velha província. Rio de Janeiro, RJ: Rio Fundo, 1989.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

JULIA, D. A cultura escolar como objeto histórico. Revista Brasileira da História da Educação, Campinas, v. 1, n. 1, p. 9-43, 2001.

LOPES, I. C. R. Cadernos escolares: memória e discurso em marcas de correção. In: MIGNOT, A. C. V. (Org.). Cadernos à vista: escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro, RJ: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2008.

CENTER FOR RESEARCH LIBRARIES – CRL. Mensagens do presidente do Estado do Rio de Janeiro: 1892-1918. Chicago IL, [s. d.]. Disponível em <http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u863/>. Acessado em nov. 2009.

MONARCHA, C. Escola normal da praça: o lado noturno das luzes. Campinas, SP: Universidade de Campinas, 1999.

NOGUEIRA, L. A mais antiga escola normal do Brasil (1835-1935). Niteroi, RJ: Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, 1938.

O FLUMINENSE, Niterói, RJ, 1 jan./30 jun. 1894a.

O FLUMINENSE, Niterói, RJ, 1 jul./31 dez. 1894b.

O FLUMINENSE, Niterói, RJ, 1 jan./30 jun. 1919a.

O FLUMINENSE, Niterói, RJ, 1 jul./31 dez. 1919a.

RIO DE JANEIRO. Decreto Nº 236, de 31 de outubro de 1895. Dá regulamento às escolas normais do Estado. Coleção de Leis, Resoluções não sancionadas, Decretos, Deliberações e Portarias do Governo, 1895.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1900 A-Z. Exame de pedagogia de Izaura de Araújo, concluinte de 1900. Niterói, RJ, 1900.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1901 A-C. Exame de pedagogia de Armando Rodrigues Gonçalves, concluinte de 1901. Niterói, RJ, 1901a.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1901 A-C. Exame de pedagogia de Beatriz Muniz, concluinte de 1901. Niterói, RJ, 1901b.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1902 A-C. Exame de pedagogia de Camila Leonidia Netto, concluinte de 1902. Niterói, RJ, 1902a.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1902 N-Z, Exame de pedagogia de Therezinha Cappellani das Dores Rocha, concluinte de 1902. Niterói, RJ, 1902b.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1903 E-L. Exame de pedagogia de Judith Halfeld, concluinte de 1903. Niterói, RJ, 1903.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1905 L-O. Exame de pedagogia de Maria de Salles Ferreira Ruas, concluinte de 1905. Niterói, RJ, 1905.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: Pasta do ano de 1906 A-L. Exame de pedagogia de Amélia Altair Antunes, concluinte de 1906. Niterói, RJ, 1906a.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1906 A-L. Exame de pedagogia de Laurentina de Figueiredo, concluinte de 1906. Niterói, RJ, 1906b.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1906 M-Z. Exame de pedagogia de Odette de Vasconcellos Coutinho, concluinte de 1906. Niterói, RJ, 1906c.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1908 A-G. Exame de pedagogia de Emérita Rodrigues, concluinte de 1908a. Niterói, RJ, 1908a.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1908 A-G. Exame de pedagogia de Evangelina Álvares, concluinte de 1908. Niterói, RJ, 1908b.

RIO DE JANEIRO. Arquivo de alunos da escola normal de Niterói: pasta do ano de 1909 H-O. Exame de pedagogia de Oscar de Campos Pereira França, concluinte de 1909. Niterói, RJ, 1909.

RIO DE JANEIRO. Decreto Nº 1.241, de 13 de março de 1912. Reforma o ensino normal e secundário. Coleção de Leis, Resoluções não sancionadas, Decretos, Deliberações e Portarias, 1912.

SÁ, N. P.; SÁ, E. F. Escola normal de Cuiabá: formar professores para lapidar almas. In: ARAUJO, J. C. S.; FREITAS, A. G. B.; LOPES, A. P. C. (Orgs.). As escolas normais no Brasil, do Império à Republica. Campinas, SP: Alínea, 2008.

SOUZA JÚNIOR, M.; GALVÃO, A. M. O. História das disciplinas escolares e história da educação: algumas reflexões. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 391-408, set./dez. 2005. https://doi.org/10.1590/S1517-97022005000300005

VIDAL, D. G. Cultura e práticas escolares como objeto de pesquisa em história da educação. In: YAZBECK, D. C.; ROCHA, M. B. M. (Org.). Cultura e história da educação: intelectuais, legislação, cultura escolar e imprensa. Juiz de Fora, MG: Universidade Federal de Juíz de Fora, 2009. p. 103-12.

VILLELA, H. A primeira escola normal do Brasil: uma contribuição à história da formação de professores. 1990. Dissertação (Mestrado em Educação) — Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 1990.

VILLELA, H. Da palmatória à lanterna mágica: a escola normal da província do Rio de Janeiro entre o artesanato e a formação profissional (1868-1876). 2002. Tese (Doutorado em Educação) — Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, 2002.

VIÑAO, A. Os cadernos escolares como fonte histórica: aspectos metodológicos e historiográficos. In: MIGNOT, A. C. V. (Org.). Cadernos à vista: escola, memória e cultura escrita. Rio de Janeiro, RJ: Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2008.

Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).