“MI CUERPO EN EL MUNDO”:

CUERPO, GÈNERO, SEXUALIDAD Y COTIDIANO CON ESTUDIANTES UNIVERSITARIOS DE LA COMUNIDAD LGBTQIAP+

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto65469

Palabras clave:

Arte, Cuerpo, Cotidiano, Sexualidad, Terapia Ocupacional

Resumen

La normalización de los cuerpos dentro de estándares binarios se basa en la estructura del poder colonial-capitalista y patriarcal. Este control social, que busca dominar, colonizar y hacer inviables estos cuerpos que actúan fuera de la cisheteronormatividad, emplea los mecanismos del biopoder en la capilaridad de la vida cotidiana. Objetivos: Comprender las percepciones de la corporalidad LGBTQIAP+ en narrativas sobre experiencias cotidianas y analizar el uso del arte como expresión de narrativas sobre la experiencia sociocorporal de este público. Métodos: Enfoque cualitativo, estudio de campo con carácter descriptivo, mediante cuestionario en línea, encuentros presenciales de experiencia artística y grupo focal con estudiantes de una universidad pública, perteneciente a la comunidad. El análisis de los datos se realizó a través del análisis de contenido temático. Resultados: En la investigación participaron diez estudiantes cisgénero, con orientación sexual homosexual, bisexual y pansexual. El análisis resultó en tres categorías temáticas: “Se mira de frente con la boca cerrada: Relaciones y existencias corporales”; “El cuerpo en el mundo: Miedo, Prejuicio y Resistencia, en las experiencias cotidianas”; “Narrando marcas: el arte como herramienta para narrativas corporales”. Conclusión: Desde una perspectiva descolonizadora de estas sexualidades que se desvían de la norma, los procesos artísticos resultan ser un vehículo importante para expresar las narrativas cotidianas de los cuerpos LGBTQIAP+. Los relatos están atravesados ​​por experiencias que resaltan mecanismos de poder capilarizados en los acontecimientos cotidianos y las relaciones sociales para enmarcar estos cuerpos dentro de estándares binarios y cisheteronormativos.

 

Biografía del autor/a

Marina Vaz, Universidad Federal del Triángulo de Minas Gerais

Terapeuta ocupacional formada pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Heliana Castro Alves, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Docente do Departamento de Terapia Ocupacional da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Claudia Franco Monteiro, Universidad Federal del Triángulo de Minas Gerais

Docente do Departamento de Terapia Ocupacional da UFTM. Doutora pelo Programa Estudos sobre o Lazer na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UFMG). Sub-líder do NEPE ACCORDE: Arte, Corpo, Cotidiano e Decolonialidade.

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Publicado

2025-03-12