“A linguística que aprendi, a linguística que ensinei, a linguística que levaria para a escola”: um diálogo com Rodolfo Ilari

Autores

  • Sandra Quarezemin Universidade Federal de Santa Catarina http://orcid.org/0000-0002-8570-5389
  • Rodolfo Ilari Graduação em Letras Neolatinas Português e Francês pela Universidade de São Paulo (1967), mestrado em Lingüística pela Université de Besançon (1971) e doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1975). Fez parte do grupo que fundou o Departamento de Lingüística da Universidade Estadual de Campinas no qual trabalhou até 2007. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística, tendo trabalhado principalmente nos seguintes temas: linguística românica, semântica, pragmática, aspecto verbal, ensino de língua materna. Publicou livros destinados ao ensino de graduação de lingüistica (particularmente lingüística românica, semântica, e características do português brasileiro). Traduziu várias obras, entre as quais o Breviário de Estética de Benedetto Croce e o Dicionário de Lingüística de Trask. Em 2007-2008 foi titular de Português no Instituto de Espanhol, Português e Estudos Latino-americanos da Universidade de Estocolmo. Em 2009-2013 foi editor da Revista da ABRALIN https://orcid.org/0000-0002-9474-8655

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2021.v17n2a42816

Palavras-chave:

linguística, gramática, ensino, educação básica

Resumo

Este trabalho trata da relação entre a linguística e o ensino, focando nos aspectos gramaticais da língua portuguesa, na formação do aluno de Letras e na atuação do professor de gramática da rede básica de ensino. O artigo está desenvolvido em torno de um diálogo com o Professor Rodolfo Ilari, dividido em três partes: (i) a visão do ‘Ilari aluno’ sobre língua e o ensino de gramática; (ii) a visão do ‘Ilari professor universitário’ sobre língua e o ensino de gramática; (iii) linguística e o ensino segundo Ilari. Nesta última parte, o entrevistado se dirige aos professores da rede básica de ensino, e relata o uso da linguística que ele faria se tivesse a oportunidade de atuar como professor de português na escola.

Biografia do Autor

Sandra Quarezemin, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Associada do Departamento de Língua e Literatura Vernáculas e do Programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq, coordenadora do Laboratório Linguística na Escola – LALESC

Área: Teoria e Análise Linguística

Rodolfo Ilari, Graduação em Letras Neolatinas Português e Francês pela Universidade de São Paulo (1967), mestrado em Lingüística pela Université de Besançon (1971) e doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (1975). Fez parte do grupo que fundou o Departamento de Lingüística da Universidade Estadual de Campinas no qual trabalhou até 2007. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Teoria e Análise Lingüística, tendo trabalhado principalmente nos seguintes temas: linguística românica, semântica, pragmática, aspecto verbal, ensino de língua materna. Publicou livros destinados ao ensino de graduação de lingüistica (particularmente lingüística românica, semântica, e características do português brasileiro). Traduziu várias obras, entre as quais o Breviário de Estética de Benedetto Croce e o Dicionário de Lingüística de Trask. Em 2007-2008 foi titular de Português no Instituto de Espanhol, Português e Estudos Latino-americanos da Universidade de Estocolmo. Em 2009-2013 foi editor da Revista da ABRALIN

Departamento de Linguística

Instituto de Estudos da Linguagem

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Publicado

2021-06-21