Semelhanças e diferenças entre os conceitos de Aprendizagem Ativa e Aprendizagem Linguística Ativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31513/linguistica.2021.v17n2a53302

Palavras-chave:

ativa/ aprendizagem linguística, ativa/ensino de língua/, linguística.

Resumo

De forma geral, a expressão “Aprendizagem ativa” é usada para classificar atividades pedagógicas em que os estudantes assumem o protagonismo do processo de aprendizagem, realizando atividades que significativas, que os engajam e os levam à reflexão (BONWELL; CHARLES C; & JAMES A.; EISON, 1991). Em Abordagem da Aprendizagem Linguística Ativa (2017), formulei uma proposta de metodologia de ensino de língua em que conceitos advindos da Linguística se vinculam a princípios das ciências cognitivas e onde a sentença é ponto de partida para o desenvolvimento de competências linguísticas complexas. O objetivo da proposta foi o de trazer novas perspectivas para o ensino de línguas por meio de práticas pedagógicas que contribuíssem para um aprendizado mais efetivo da estrutura e das virtualidades do idioma, de forma consciente, crítica e vinculada a processos de leitura e de escrita. O presente artigo tem o objetivo de definir o conceito de Aprendizagem Linguística Ativa, argumentando com base em pesquisas sobre conhecimento prévio e conhecimento profundo na aprendizagem, e explicando porque é fundamental que certos princípios da linguística sejam levados em consideração nas práticas pedagógicas.

Biografia do Autor

Eloisa Pilati, Universidade de Brasília

Licenciada e Bacharel em Letras-Português (1998), realizou mestrado e doutorado em Linguística na Universidade de Brasília (2000-2006) e pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology - MIT (2015) e foi professora visitante na Universidade Nova de Lisboa (2020), pelo Programa Capes Print (88887.511576/2020-0). É professora adjunta da Universidade de Brasília, no Departamento de Linguística Português e Línguas Clássicas (LIP), atuando na graduação e na pós-graduação. Foi coordenadora do Curso de Licenciatura em Letras-Português, noturno, (2014), do Projeto Prodocência/Letras CAPES (2013), Pibid/Letras (2018-2020), Coordenadora de Integração das Licenciaturas da UnB (2019-2020). Atualmente, é Diretora de Planejamento de Acompanhamento das Licenciaturas (DEG/UnB) e lidera os Grupos de Pesquisa: "O Centro-Oeste na história do Português Brasileiro/CNPq" e "Novas perspectivas para a língua portuguesa na sala de aula/CNPq". Desenvolve pesquisas em duas áreas principais: linguística teórica e educação. No campo teórico, investiga modelos sintáticos relacionados a ordem de palavras, ordem verbo-sujeito, sujeitos nulos e fenômenos de concordância nas línguas naturais. Na área educacional, investiga temas relacionados processos de aprendizagem, com ênfase em métodos de ensino inovadores baseados nas ciências cognitivas e nas neurociências, e o uso de materiais manipuláveis/concretos no ensino de Língua Portuguesa. Faz parte do Comitê Científico da Revista da Associação Brasileira de Linguística, é membro da Comissão de Linguística na Eduação Básica da Abralin e Pesquisadora Associada da Rede Nacional de Ciência para Educação (CPE).

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Publicado

2021-06-21