Variação semântico-lexical em Santana de Parnaíba: amostra dialetal contrastiva
DOI:
https://doi.org/10.24206/lh.v5i2.27079Palabras clave:
Médio Tietê. Dialeto Caipira. Dialetologia. Sincronia. Comparabilidade.Resumen
Este artigo traz um recorte semântico-lexical do projeto de atlas linguístico da região do Médio Tietê, no Estado de São Paulo, Brasil. Dentre as dez localidades que perfazem a rede de pontos de investigação, apresentamos aqui dados do município de Santana de Parnaíba (SdP). Trata-se de dez questões onomasiológicas respondidas por informantes de perfis sociais distintos. As perguntas foram extraídas do questionário semântico-lexical do Atlas linguístico do Brasil (CARDOSO, 2014) e aplicadas após modificações. Elas tematizam características pessoais, fenômenos e entes no mundo físico, cujas respostas mais frequentes em SdP foram RAIZ, URUBU, JOÃO-DE-BARRO, VAREJEIRA, TERÇOL, CATARRO, TAGARELA, MÃO-DE-VACA, BALANÇO e INTERRUPTOR. Para a elicitação, aplicou-se a técnica de entrevista em três passos, que basicamente consiste em (i) perguntar, (ii) insistir e (iii) sugerir (THUN, 2000). O objetivo do presente texto é (a) sistematicamente expor e brevemente comentar as (primeiras) respostas espontâneas dos parnaibanos. Adicionalmente, apresentamos: (b) três critérios de invalidação de respostas; (c) correlações internas linguístico-sociais; (d) contrastes das normas lexicais e formas mais frequentes apuradas em SdP com resultados de seis atlas linguísticos fora do perímetro da região do Médio Tietê; e (e) observações linguísticas complementares acerca das lexias. No Brasil, a pesquisa é financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), no âmbito do Projeto para a História do Português Paulista (PHPP), e, na Alemanha, pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD).
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