O machismo e o racismo e a culpabilização da mulher pela piora da alimentação da família quando ela passou a ocupar o mercado de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.70051/mangt.v3i2.61213Palavras-chave:
Gastronomia, Alimentação familiar, Mulher, Mercado de trabalhoResumo
A saída da mulher para o mercado de trabalho é uma das grandes justificativas nos estudos do campo da alimentação e nutrição para a piora da qualidade nutricional do consumo alimentar das famílias, e que acarreta o desenvolvimento e aumento da prevalência e incidência de doenças crônicas não transmissíveis no Brasil nas últimas décadas. A mudança no perfil de alimentação do brasileiro é notória, mas o quanto essa afirmação da emancipação das mulheres para obterem espaço no campo profissional, fora de casa, com um trabalho remunerado e reconhecimento além da independência se configura como um discurso machista e culpabilizadora delas. O presente artigo tem o objetivo de fazer um ensaio crítico acerca do tema a partir do levantamento de artigos que contextualizaram a mudança no padrão de alimentação no Brasil, a afirmação da saída da mulher para o mercado de trabalho com as temáticas do conceito de família, criação do patriarcado, falta de uma estrutura social de rede de apoio às mulheres e a sobrecarga feminina.
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