INFLUÊNCIA DA OSTEOARTRITE DE MÃOS NA PREENSÃO, NA FORÇA E NA FUNÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR

Autores

Palavras-chave:

Osteoartrite de Mão, dinamômetro isocinético, torque flexor do punho, torque extensor do punho.

Resumo

Luiza Souza Seraphim Abrantes

Natália Barbosa Tossini

André Simões Zacharias

Paula Regina Mendes da Silva Serrão

O objetivo desse estudo foi avaliar a força de extensão e flexão do punho e a função do membro superior em sujeitos com Osteoartrite de Mão nos estágios iniciais da doença, comparando com sujeitos controle. Participaram deste estudo 10 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de mão (GOAM) e 10 voluntários saudáveis, pareados pela idade e sexo, para compor o grupo controle (GC). Os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos de idade (GC: 57,9 À 7,32; GOAM: 57,5 À 6,77;), peso (GC: 70 À 13,24; GOAM: 69 À 15,63) e altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,07). Em relação ao questionário DASH foi encontrada diferença estatística entre os grupos, com o GOAM apresentando maiores valores (GC: 2,25 À 4,38; GOAM: 28,66 À 21,19), mostrando que a função do membro superior está comprometida em sujeitos que possuem osteoartrite na mão. No entanto, quando comparamos a média dos picos do torque flexor (GC: 13,21 À 7,11; GOAM: 12,23 À 4,60) e extensor (GC: 3,30 À 1,80; GOAM: 4,60 À 3,40) do punho, não houve diferença estatística entre os grupos. A ausência de diferença estatística pode estar relacionado ao fato de que os indivíduos do GOAM estarem nos graus iniciais da doença, ou seja, grau II e III, mostrando que a doença ainda não comprometeu a força destes músculos. Assim, poderíamos inferir que as alterações funcionais apresentadas por esses sujeitos podem ser decorrentes dos sintomas da doença (dor e rigidez).

Biografia do Autor

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

05-09-2017

Edição

Seção

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão