ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA DE FLEXORES E EXTENSORES DE PUNHO EM SUJEITOS COM OSTEOARTRITE DE MÃO

Autores

Palavras-chave:

Osteoartrite de Mão, atividade elétrica, flexores do punho, extensores do punho.

Resumo

André Luís Simões Zacharias

Natália Barbosa Tossini

Luiza Souza Seraphim Abrantes

Gabriella Regina Correa e Silva

Giovanna Camparis Lessi

Paula Regina Mendes da Silva Serrão

O objetivo deste estudo foi comparar a magnitude de ativação dos músculos extensores e flexores do punho entre sujeitos com osteoartrite de mão (graus II e III) e sujeitos saudáveis, durante a execução de atividades funcionais. Participaram deste estudo 9 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de mão (GOAM) e 9 voluntários saudáveis, pareados pela idade e sexo, para compor o grupo controle (GC). Os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos: idade (GC: 57,11 À 7,29; GOAM: 56,78 À 6,76;), peso (GC: 68,33 À 12,88; GOAM: 67,78 À 16,06) e altura (GC: 1,60 À 0,06; GOAM: 1,61 À 0,08). Em relação ao questionário AUSCAN foi encontrada diferença estatística entre os grupos nos três domínios (dor, rigidez e função), bem como na pontuação final, com o GOAM apresentando maiores valores (GC: 0,89 À 0,93; GOAM: 23,22 À 12,77), mostrando que a função da mão está comprometida. No entanto, ao compararmos a média de atividade elétrica dos músculos flexores e extensores do punho, durante as atividades de escrever e cortar um papel, não houve diferença estatística. A ausência de diferença estatística pode estar relacionado ao fato de que os indivíduos do GOAM estarem nos graus iniciais da doença, mostrando que a doença ainda não comprometeu a ativação muscular, nem o padrão de ativação muscular ao realizar atividades funcionais. Assim, poderíamos inferir que as alterações funcionais apresentadas por esses sujeitos podem ser decorrentes dos sintomas da doença.

Biografia do Autor

SBTM CBRM, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Terapeuta Ocupacional formado pelo Centro Universitário São Camilo - SP. Professor Assistente do Departamento de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutor e Mestre em Ciências da Saúde/Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Dependências, Abusos e Compulsões. Membro do Laboratório de Estudos sobre Políticas Públicas, Território e Sociedade, e do Laboratório de Memórias, Territórios e Ocupações: rastros sensíveis, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Desenvolve práticas e pesquisas em Terapia Ocupacional Social e interface cultural, sob abordagens em Desenvolvimento Local Participativo, Trabalho e Emprego, Gênero e arranjos comunitários.  Delegado Suplente do Brasil, pela Associação Brasileira de Terapia Ocupacional - ABRATO na Confederação Latina Americana de Terapia Ocupacional - CLATO, e Diretor Científico da Associação de Terapia Ocupacional do estado de São Paulo - ATOESP (gestão 2012 á 2017).

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Publicado

05-09-2017

Edição

Seção

Anais do XIV Congresso Brasileiro de Reabilitação da Mão