Marcas de inabilidade em escrita alfabética em uma documentação epistolar de Coração de Maria (Bahia): aspectos da escriptualidade e aspectos da escrita fonética

Autores

DOI:

https://doi.org/10.24206/lh.v7i3.39143

Palavras-chave:

Cartas Marienses. Corpus diacrônico. Inabilidade em escrita alfabética. Escriptualidade. Escrita fonética.

Resumo

A inabilidade em escrita alfabética tem sido encontrada em diferentes corpora de diferentes lugares e época. Esse fato evidencia que a mão de um redator inábil não é específica de uma época ou lugar, mas de suas caraterísticas atemporais, como afirma Barbosa (1999). Em língua portuguesa, as pesquisas desenvolvidas até o momento têm procurado demonstrar como se opera o controle de marcas de inabilidade e como identificar as mãos inábeis.  Nessa perspectiva, destacam-se os trabalhos de Marquilhas (1996, 2000), Barbosa (1999), Oliveira (2006), Santiago (2012, 2019), entre outros.  Neste trabalho, com base nas referidas pesquisas, fazemos uma descrição, caracterização e análise de marcas de inabilidade em escrita alfabética no corpus Cartas Marienses (Séc. XX) – documentação epistolar de caráter pessoal, escrita no século XX, na região rural semiárida baiana e representativa da vertente popular do português brasileiro (PB), que faz parte do banco de dados Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão – a fim de identificar as mãos inábeis.

Biografia do Autor

Patrícia Santos de Jesus Brito, Universidade Estadual de Feira de Santana

Mestra em Estudos Linguísticos (2020) pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL), da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).  Especialização em Estudos Linguísticos e Ensino Aprendizagem de Língua Portuguesa (2018) e Graduação em Letras Vernáculas (2016), ambas pela UEFS. É integrante do Projeto Corpus Eletrônico de documentos históricos (CE-DOHS), do Projeto DOHS – Documentos Históricos do sertão e do Projeto Gramática da Língua falada do semiárido Baiano. É integrante do projeto Pombalia - Pobal Global.

Mariana Fagundes de Oliveira Lacerda, Universidade Estadual de Feira de Santana

Doutora em Letras e Linguística pelo Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal da Bahia (UFBA), com estágio sandwich de doutoramento, financiado pela CAPES, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa/Centro Linguístico da Universidade de Lisboa. É professora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e coordenadora do Núcleo de Estudos em Língua Portuguesa (NELP) e do projeto Banco Informatizado de Textos (BIT/PROHPOR/UFBA).Vice-coordenadora do Projeto Corpus Eletrônico de Documentos Históricos do Sertão (CE-DOHS/UEFS) e pesquisadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Humanidades Digitais (NEIHD/UEFS) do Programa para a História da Língua Portuguesa (PROHPOR/UFBA) e do Projeto para a História do Português Brasileiro (PHPB/BA). Membro da Comissão Científica Internacional do projeto Pombalia - Pombal Global.

Referências

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Publicado

30-12-2021

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