O cozinhar como ofício: discutindo gênero nas cozinhas profissionais a partir da trajetória sociolaboral de uma Chef

Autores

DOI:

https://doi.org/10.70051/mangt.v3i2.61113

Palavras-chave:

Gastronomia, Sociologia dos ofícios, Trajetória, Cozinhar, Chefs mulheres

Resumo

Cozinhar é uma atividade que demanda muitas etapas simultâneas e superpostas, tornando-se uma tarefa complexa que demanda conhecimentos específicos incorporados e guiados pela experiência prática. Nas cozinhas profissionais, essa transmissão ocorre em uma relação de prestígio, hierarquia e poder. Enquanto o ato de cozinhar é frequentemente associado às atividades domésticas femininas, a culinária profissional é considerada uma forma de arte e tem sido historicamente associada aos homens. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo discutir possíveis práticas discriminatórias relacionadas às questões de gênero no ambiente profissional da gastronomia. Para o presente estudo, fez-se uso da metodologia de pesquisa qualitativa, a entrevista em profundidade, com uma chef recifense. Ao analisar tanto a carreira profissional, quanto sua biografia, podemos ter uma ideia clara dos significados e sentidos atribuídos por ela à sua ocupação e ao cozinhar. Além disso, a entrevistada trouxe à tona questões fundamentais relacionadas aos desafios enfrentados pelas mulheres na profissão.

Biografia do Autor

Aline de Amorim Cordeiro Viana, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil

Mestranda em Sociologia (PPGS/UFPE); Bolsista CAPES; Especialização em História Social e Contemporânea (FUNIP); Graduada em Gastronomia: Gestão e Operação (UNIVERSO/Recife). Participa do Grupo de Estudos em Sociologia do Trabalho e Ofícios (GESTO/CNPq) e Labor Movens: Condições de Trabalho no Turismo (UnB).

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Publicado

29-02-2024

Edição

Seção

Artigos originais