Cómo se pensa, se hace y se come la comida en la escuela: el PNAE y los sentidos sobre la alimentación entre trabajadoras de los comedores y niños del municipio mineiro de São João Batista do Glória

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.70051/mangt.v3i2.58929

Palabras clave:

Gastronomía, Programa Nacional de Alimentación Escolar, Socioantropología de la Alimentación, Trabajo Doméstico de las Mujeres, Cultura Alimentaria Escolar

Resumen

Partiendo del supuesto de que la alimentación es central para pensar la organización social de las sociedades humanas y que la percepción de lo que se considera saludable o sabroso es relativa a las experiencias históricas y culturales de cada sociedad, este artículo hace una reflexión a partir de un informe de experiencia de un proyecto de extensión sobre la implementación del Programa Nacional de Alimentación Escolar (PNAE) como política pública en el municipio de São João Batista do Glória, Minas Gerais. En este sentido, se identificó que más allá de las cuestiones objetivas relacionadas con la producción, compra, preparación y consumo de alimentos procedentes de la agricultura familiar local, es necesario prestar atención a los aspectos simbólicos que implican el potencial para la plena aplicación del Programa. Así, es de suma importancia prestar atención a la agencia de los actores sociales fundamentales en este entrelazamiento y en la reelaboración de las herencias alimentarias: las mujeres que producen los alimentos escolares, conocidas como “trabajadoras de los comedores”, y los consumidores de estos alimentos, en este caso, los niños.

Biografía del autor/a

Camila Guedes Codogno, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS), Passos, MG, Brasil

Possui graduação em Ciências Sociais (2004) pela Universidade Federal de Santa Catarina, mestrado em Antropologia Social (2007) pela mesma instituição e doutoramento em Ciências Sociais (2013) pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência nas áreas de Alimentação Escolar, Antropologia da Infância, Antropologia Rural e Etnologia Indígena. Desenvolveu pesquisas entre os índios Galibi-Marworno do Amapá durante sua graduação e mestrado e, durante o doutoramento, trabalhou com associações de produtores rurais orgânicos do sul de Minas Gerais, região onde atua até os dias atuais, desenvolvendo pesquisas e assessorias. No primeiro semestre de 2015, realizou a pesquisa de pós-doutoramento com bolsa FAPESP no Departamento de Antropologia da UNICAMP/CERES (Centro de Estudos Rurais) acerca da produção de alimentos orgânicos entre os agricultores neorrurais. É professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais, campus Passos desde 2015 (atualmente em licença não remunerada) e desenvolve projetos de pesquisa e extensão relacionados com a agricultura familiar e execução do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). Desde janeiro de 2022, é investigadora visitante do Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos da Universidade de Coimbra no âmbito do Projeto Complementar "DIAITA Heritage: Food, Environment and Well-being" e da Rede Transnacional "DIAITA: Património Alimentar da Lusofonia”.

 

Publicado

2024-02-29

Número

Sección

Artigos originais