Como se pensa, se faz e se come a comida na escola: o PNAE e os significados sobre alimentação entre mulheres cantineiras e crianças no município mineiro de São João Batista do Glória
DOI :
https://doi.org/10.70051/mangt.v3i2.58929Mots-clés :
Gastronomia, Programa Nacional de Alimentação Escolar, Sócio-antropologia da alimentação, Trabalho doméstico feminino, Cultura alimentar escolarRésumé
Partindo do pressuposto de que a alimentação é central para se pensar a organização social das sociedades humanas e de que a percepção do que é considerado saudável ou saboroso é relativo às experiências histórico-culturais de cada sociedade, este trabalho realiza uma reflexão, baseada em um relato de experiência de um projeto de extensão sobre a implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) enquanto política pública no município mineiro de São João Batista do Glória. Neste sentido, identificou-se que para além de questões objetivas relativas à produção, compra, preparo e consumo dos alimentos oriundos da agricultura familiar local, há que se atentar para aspectos simbólicos que envolvem o potencial para a plena execução do Programa. Desta forma, é de suma importância atentar-se para a agência de dois atores sociais fundamentais nesta engrenagem e na reelaboração dos patrimônios alimentares: as mulheres que produzem as refeições escolares, conhecidas como “cantineiras” e os consumidores destes alimentos, neste caso, as crianças.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
© Camila Guedes Codogno 2024
Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).